Não tenho absolutamente nada contra a renovação de mercados que se tem visto. Acho que são oportunidades para renovar e dar vida a alguns locais que já pouca tinham. Os conceitos vão variando, havendo mais ou menos envolvência com a secção de mercado propriamente dita, mas há um facto inegável. Estas renovações voltaram a colocar os mercados no mapa! O Mercado de Cascais é um exemplo fácil deste sucesso apesar da área comum normal neste tipo de conceito ser bastante reduzida e parecer não abranger todos os restaurantes do Mercado, havendo alguns com espaço próprio, como é o caso do Páteo do Petisco.
Já conhecendo a casa mãe, na zona da Torre, e mesmo havendo algumas propostas originais no Mercado, o apetite por petiscar falou mais alto e lá se arranjou uma mesinha para um almoço rápido a 2. Todo o espaço é simpático e parece puxar a alma original, tal como o amistoso serviço.
Depois de termos feito o pedido, chegaram (não solicitadamente mas não me vou alargar sobre este tema pois daria texto para um artigo inteiro) uns Croquetes de Alheira. Não os tínhamos pedido, mas assim que o nosso olhar entrou em contacto com aquelas pequenas bolas fritas não hesitámos! Foi de tal maneira rápido que nem me lembrei de tirar foto. Nem foram os melhores que já comi mas é criminoso colocarem-nos algo assim à frente quando estamos com fome. Se podia ter recusado? Podia, mas não era a mesma coisa...
O Pica-Pau é saboroso, com um molho apurado e a puxar o pão para molhar. Uma quantidade generosa de pickles dava a acidez suficiente a um prato que só pecava na consistência algo dura da carne.
Também para a mesa vieram uns Peixinhos da Horta que aparentavam ser oriundos da terra de Brobdingnag. Provavelmente devido ao seu tamanho, a fritura parecia algo desleixada e apenas um dos exemplares se apresentava realmente estaladiço, estando os restantes moles e sem grande piada. A polme era saborosa mas é um prato que se torna uma desilusão quando não existe um contraste de texturas. De salientar, pela positiva, o uso de sal grosso para temperar os peixinhos.
As Lascas também apresentavam problemas ao nível da fritura, devido ao corte inconsistente. A diferença de grossuras fez com que algumas estivessem estaladiças e outras nem por isso. A juntar a isto, notava-se também um pouco de óleo em excesso.
Este problema da fritura repetiu-se ainda no último prato, o Choco Frito. Apesar da proeza de ter um choco macio, algo que nem todos os restaurantes conseguem, a frustração de não conseguir um exterior crocante é quase insuperável.
É impossível não fazer a comparação com o restaurante original. A ementa é semelhante e acredito que os processos de confecção sejam iguais, mas aqui a comida vem para a mesa com uma qualidade inferior à esperada, principalmente por quem já visitou o espaço da Torre.
Já conhecendo a casa mãe, na zona da Torre, e mesmo havendo algumas propostas originais no Mercado, o apetite por petiscar falou mais alto e lá se arranjou uma mesinha para um almoço rápido a 2. Todo o espaço é simpático e parece puxar a alma original, tal como o amistoso serviço.
Depois de termos feito o pedido, chegaram (não solicitadamente mas não me vou alargar sobre este tema pois daria texto para um artigo inteiro) uns Croquetes de Alheira. Não os tínhamos pedido, mas assim que o nosso olhar entrou em contacto com aquelas pequenas bolas fritas não hesitámos! Foi de tal maneira rápido que nem me lembrei de tirar foto. Nem foram os melhores que já comi mas é criminoso colocarem-nos algo assim à frente quando estamos com fome. Se podia ter recusado? Podia, mas não era a mesma coisa...
O Pica-Pau é saboroso, com um molho apurado e a puxar o pão para molhar. Uma quantidade generosa de pickles dava a acidez suficiente a um prato que só pecava na consistência algo dura da carne.
Também para a mesa vieram uns Peixinhos da Horta que aparentavam ser oriundos da terra de Brobdingnag. Provavelmente devido ao seu tamanho, a fritura parecia algo desleixada e apenas um dos exemplares se apresentava realmente estaladiço, estando os restantes moles e sem grande piada. A polme era saborosa mas é um prato que se torna uma desilusão quando não existe um contraste de texturas. De salientar, pela positiva, o uso de sal grosso para temperar os peixinhos.
As Lascas também apresentavam problemas ao nível da fritura, devido ao corte inconsistente. A diferença de grossuras fez com que algumas estivessem estaladiças e outras nem por isso. A juntar a isto, notava-se também um pouco de óleo em excesso.
Este problema da fritura repetiu-se ainda no último prato, o Choco Frito. Apesar da proeza de ter um choco macio, algo que nem todos os restaurantes conseguem, a frustração de não conseguir um exterior crocante é quase insuperável.
É impossível não fazer a comparação com o restaurante original. A ementa é semelhante e acredito que os processos de confecção sejam iguais, mas aqui a comida vem para a mesa com uma qualidade inferior à esperada, principalmente por quem já visitou o espaço da Torre.
Cascais, Portugal
Preço Médio: < 20 €
Eu tive mais sorte quando fui lá :)
ResponderEliminarBlog LopesCa | Facebook
Ainda bem =)
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