quinta-feira, 7 de maio de 2015

Samurai e a inevitável comparação com o Nagoya (Algés)

Não foi pelo sushi que me dirigi ao Samurai para almoçar. Não é um sítio que tenha referenciado pela qualidade do sushi e as propostas apresentadas por esta cadeia muito se aproximam às que o Nagoya tem, daí ser quase inevitável esta comparação.
Já muito li sobre o quão medíocre o seu Sushi é e tive a oportunidade de comprovar isso mesmo. Arroz bastante adocicado, acabando por estragar quase todas as peças onde toca, mas ainda assim bem melhor do que aquilo que me fez deixar de frequentar o Nagoya (podem ler mais aqui). Quando comparando Nagoya e Samurai, existe uma clara vantagem para o último pois consegui sair de lá sem uma vontade repugnante de expelir pela boca tudo o que tinha recentemente ingerido. Sim, o arroz não é bom, mas a qualidade do peixe é relativamente satisfatória, principalmente o salmão e o peixe manteiga. No atum não me atrevi a tocar pelo aspecto seco que apresentava.


Mas o verdadeiro motivo para me ter deslocado ao Samurai é o seu Teppanyaki. Não é que seja fantástico, mas é bem executado e apresenta uma variedade razoável, pecando eventualmente pela qualidade de alguns dos seus produtos. Começando pelo mais fraco, o teppanyaki de vaca era duro e difícil de mastigar. Mas foi realmente o único prato que não me satisfez minimamente.


Os camarões e as lulas estavam simpáticos mas já o prato de porco era muito bom, com uma boa caramelização na carne.



Mas, para mim, o melhor das opções de teppanyaki existentes são claramente as cebolas e cogumelos salteados. Talvez seja uma opinião duvidosa, pois são dois ingredientes que aprecio bastante, mas não deixa de ser um prato bastante saboroso e altamente recomendável.


Ainda assim, continuo a achar que o Sakura se apresenta como a melhor das três cadeias japonesas que têm proliferado pela cidade de Lisboa, juntando bom teppanyaki com um sushi bastante aceitável.

Samurai
Algés, Portugal
Preço Médio: < 20 €

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