É público e do conhecimento geral que não sou uma pessoa adepta de doces, não corro por eles, não me desloco a restaurante algum porque tem as melhores sobremesas e acabo por, algumas vezes, não comer sobremesa (ou se a como é porque estou a dividir). Mas isto é na generalidade dos casos, e como sempre existem algumas excepções.
Ao entrar neste restaurante oeirense, enquanto percorro a sala para ver se há mesas disponíveis o meu olhar recai sempre na travessa grande que ostenta umas dunas gigantescas e bem formadas. Dunas? Bem...à primeira vista parecem dunas. Depois começam a parecer-nos um conjunto de nuvens fofas onde queremos mergulhar. Mas estamos num restaurante, por isso deixamo-nos de dunas e nuvens, e começamos a pensar o que iremos comer, sabendo que teremos de deixar algum espaço para a sobremesa.
Mas deixo os pratos principais e os petiscos para uma próxima vez, pois este post é para falar apenas da montanha gigantesca que chega num prato de barro, coberta de leite creme e polvilhada com canela. E se visualmente esta sobremesa causa impacto, o sabor e textura não lhe ficam atrás. Apesar da imensa dimensão, estas farófias não conseguem combater o poder de corte da colher que por elas deslizam sem dificuldade. Levando um pouco do leite creme atrás, só é "pena" que a farófia seja tão leve que desapareça mal chegue à boca, pois queremos que cada colherada dure o máximo possível para podermos saborear com calma e tranquilidade.
Uma receita simples, exemplarmente bem executada e um verdadeiro "must have" deste espaço.
A Caçoila
Rua do Piaui do Brasil, 2/3
Oeiras, Portugal
Preço Médio: < 20 €
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