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quarta-feira, 29 de março de 2017

Moinho Ibérico (Sintra)

Andava há muito, muito tempo para visitar este espaço! Já o tinha na minha lista há cerca de 3 anos, antes até de um artigo de Miguel Esteves Cardoso na Fugas (aqui) sobre o mesmo, devido à reputação que tinha vindo a construir quanto à qualidade da carne que serve. A maior parte da carne aqui servida é proveniente de raças autóctones portuguesas, criadas pelo proprietário do restaurante!
Outro aspecto em que reparamos é o serviço próximo e informal, mas muito competente. A lista de carne é completamente irresistível e a indecisão é natural e mais que muita. Só com a ajuda da pessoa que nos serviu é que conseguimos tomar uma decisão mas deixem que vos diga desde já que foi uma óptima decisão! O único problema foi o facto de terem servido o vinho (da casa, mas bastante aceitável) em copos de Gin... 


Chegamos à mesa e podemos logo encontrar um pão escuro decente, umas óptimas azeitonas e um bom Presunto, ainda que parecesse de produção industrial pela forma como se encontrava cortado.


Pouco depois chega à mesa um bom e saboroso Queijo Fresco de ovelha.


Aqui a especialidade da casa é a carne, e optámos por escolher um corte suíno (de raça ibérica) e um bovino. Fantásticos Lagartos de Porco Preto, grelhados e temperados na perfeição, servidos numa meia dose que chega bem para uma pessoa de apetite normal.


Se estão mais numa de carne bovina, a escolha é de facto muito complicada. Com ajuda, acabou por recair num bife do Acém maturado a 28 dias, servido na temperatura pedida, e de uma qualidade soberba. Daquelas peças pela qual facilmente se pagaria 30€ numa qualquer steakhouse da moda em Lisboa, mas onde se pagou 18,50€ neste restaurante nas redondezas de Sintra. Acompanhámos as carnes com batata frita, que poderia estar mais frita, cortada aos cubos (penso que não me recordo da última vez que vi um restaurante servir batata frita cortada assim...normalmente só mesmo em casa!) e uma salada mista (pedida à parte) muito boa.


Estávamos já algo cheios mas não conseguimos resistir às sobremesas que aqui se servem. A minha gulosa companheira decidiu-se por um Crepe com Doce de Leite, algo pelo qual tem uma terrível perdição, e que satisfez os seus desejos ainda que o crepe parecesse algo industrializado e o recheio não fosse numa dose excessiva.


Já eu tive que pedir também algo pelo qual tenho terríveis perdições, o Cheesecake. Aqui pode ser servido com uma cobertura de Frutos Silvestres, Limão, Tomate ou Abóbora. Voltei a pedir conselho a quem mais percebe disto (ou não fosse a senhora que nos estava a atender a pessoa que tinha feito o próprio cheesecake) e a recomendação Abóbora encaixou bastante bem, num cheesecake que só por si já era muito acima da média! Todas as componentes eram fantásticas, fosse a muitas vezes desprezada bolacha, como um creme de mascarpone do melhor que já experimentei, à cobertura saborosa de abóbora.


Adoro este tipo de restaurantes! Despretensioso, com ingredientes de qualidade soberba e honestos quanto ao que fazem. Aqui come-se excelente carne, em doses generosas (ouvi dizer que há 1 bife que dá para 4 pessoas!) e a preços que só se encontram fora da zona de Lisboa...

Moinho Ibérico
Av. Moinhos do Arneiro, 110-112
São João das Lampas, Portugal
Moinho Ibérico Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato
Foodspotting
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Preço Médio: < 20 €
Data da Visita: 11 de Março 2017

domingo, 5 de março de 2017

Estoril Mandarim (Estoril)

O famoso restaurante, situado no Casino Estoril, é considerado por muitos como um dos mais autênticos (estavam presentes bastantes pessoas com traços asiáticos, o que por norma é bom sinal) e melhores chineses, ainda que durante muitos anos foi também associado a preços excessivos, o que é normal visto terem pratos a custar mais de 100€ na sua ementa. Mas os tempos mudam e de há uns anos para cá, o Mandarim adoptou uma ementa de dim sum para o horário de almoço, a preços bastante acessíveis!
E foi exactamente para experimentar esta ementa de almoço que lá me dirigi. O espaço é bonito, principalmente tendo em conta a vista para os jardins do casino, e o serviço é bastante mais formal que nos restaurantes chineses que já frequentei. Mas aqui ao menos não existe uma barreira linguística, o que é um ponto favorável.
Outro ponto que pode ser considerado positivo é o tamanho da ementa de dim sum, que apresenta "apenas" 24 referências (sobremesas incluídas) contra muitos restaurantes que apresentam mais de 50. Aqui a escolha é menor, logo mais fácil.
Começámos com os excelentes Pastéis de Choco Crocante, de exterior a cumprir com o nome e o interior soft, com pequenos pedaços de choco.


Restaurante chinês que se preze tem que ter Crepes, e os do Mandarim são muito bons.


Também muito bom o Kau-Chi de Porco e Legumes com Vinagre, com o exterior sem estar empapado e o interior saboroso e húmido.


O meu dim sum favorito, aqui ou em qualquer outro restaurante, e aquele pelo qual eu "comparo" a qualidade entre diferentes restaurantes são os Pães Chineses com Carne de Porco Assada. Sim, estes foram os melhores que eu comi (apesar de ser um fã também dos do antigo Yum Cha Garden - agora Macau Dim Sum)!


Excelente também os Bolos Fritos de Nabo, a apresentarem-se bastante gulosos e bem temperados.


Aqui nada estava abaixo do muito bom, e também o Chu-Cheong-Fan de Vaca e Legumes deslumbrou, mesmo com a sua textura gelatinosa.


Todos os sabores experimentados estavam impecáveis. A qualidade da confecção é realmente a melhor que já encontrei e os preços praticados neste menu de almoço estão pouco acima do que outros restaurantes praticam.

Estoril Mandarim
Estoril, Portugal
Estoril Mandarim Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato
Preço Médio: < 20 € (ao almoço, da ementa de Dim Sum)
Data da Visita: 18 de Novembro, 2016

sábado, 23 de julho de 2016

Eduardo dos Petiscos (Carcavelos)

Comparar o Mercado de Carcavelos com os conceitos que se têm aplicado aos mercados renovados parece-me errado. Todos os restaurantes existentes estão separados, não partilhando espaços comuns. Existiu uma renovação, sim, do edifício que albergava as bancas do mercado, mas as semelhanças parecem acabar aqui. O único espaço partilhado é entre as duas bancas pertencentes ao Grupo Eduardo das Conquilhas e a padaria local.
Como em outros mercados, o pedido é feito num balcão onde podemos observar várias das ofertas pré-feitas. A ementa é vasta mas parece-me haver um exagero de produtos já cozinhados, com um ar de quem está no tabuleiro há muito, só à espera que alguém não repare no seu aspecto e os peça, como era o caso de uns Peixinhos da Horta avistados. Até é um prato que normalmente peço mas assim que reparei no seu ar preferi não o fazer. Nas duas visitas que fiz ao Eduardo dos Petiscos a vontade era de ir petiscar ao fim da tarde e acabei por evitar a secção de marisco pela qual o Eduardo é sobejamente conhecido.
Apesar de não ter registo fotográfico, começámos com uns caracóis razoáveis, sem terem deixado uma marca digna de registo. Melhor estava a Salada de Polvo, algo sobre a qual tinha lido diversas e contraditórias críticas, mas não há nada como tirar as nossas próprias teimas. O polvo estava muito macio mas o tempero era apenas médio, precisando de sal e alguma acidez. Aspectos de fácil correcção, portanto o veredicto é de esta ser uma aposta segura.



As Ostras em Tempuras, da secção de sushi do Eduardo dos Petiscos (também apelidado Sushi do Mercado), foram uma verdadeira desilusão. O sabor predominante era da fritura e do molho de soja, não apresentando nenhum do típico encanto marinho que as ostras transportam, não falando que as ostras pareciam estar excessivamente cozinhadas.



Passámos dos pratos razoáveis para os dois que mais brilharam, como foi o caso dos Boquerones. Não os filetes de biqueirão alimados que estamos habituados, mas uma versão frita. De tamanho quase criminoso e bastante bem fritos. Para comer seguindo a filosofia "Nose To Tail"!



As Puntillitas tinham uma fritura bastante aceitável, ainda que nem todas estivesses crocantes, e apresentavam-se bastante saborosas. Senti apenas falta de um qualquer molho que fosse cortando o frito, como um molho de alho ou tártaro que contrabalançasse e equilibrasse os sabores.



Numa 2ª visita, decidi repetir os Boquerones e as Puntillitas, sendo que ambos apresentavam uma consistência semelhante à visita anterior e pedi mais alguns itens para experimentar, uns melhores que outros.
Começando pelo mais fraco, o Crepe de Camarão é fraquinho. Não só é servido frio, pois é um dos muitos itens pré-feitos, e como tal não se sente qualquer contraste de textura, como o recheio é bastante desinteressante. É um wrap de grande dimensão, com uma pasta de sabor pouco distinto e depois panado. Fritos frios têm de ser muito bem executados, caso contrário é raro apresentarem-se no seu potencial máximo.



As Batatas Bravas são uns gomos (ou wedges) gigantes. Mas quando digo gigante são realmente de tamanho exagerado e sem muito nexo. As dimensões dos gomos não ajuda à confecção dos mesmos, sendo a textura mais diferenciadora a do interior semi-cru. Seria necessário um processo de duas (ou três) frituras ou, simplesmente, deixando-as mais tempo para que o seu interior fique cozinhado e o exterior dourado e estaladiço. Pelo menos estavam correctamente temperadas, algo que não acontecia quando as provei da primeira vez. Já o molho, de bravo pouco tinha, sendo até algo manso.



O melhor, dos novos petiscos experimentados, foram os Aros de Cebola, principalmente graças à sua polme saborosa. Simples, bem temperado, com as texturas correctas e a ser exactamente o que se esperava duns bons aros de cebola.


Não é um restaurante fantástico, muito menos quando se conhece a qualidade que o Eduardo das Conquilhas serve. É um restaurante competente, apesar dos altos e baixos, e com umas doses de tamanho respeitável, mas esperava melhor.

Eduardo dos Petiscos
Mercado de Carcavelos - Estrada da Torre
Carcavelos, Portugal
Eduardo dos Petiscos Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato
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Preço Médio: < 20 €

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Rescaldo Street Food Festival (Paço de Arcos)

Este ano é da Street Food! Por muito que continuem a abrir hamburguerias, restaurantes de sushi ou afins, não houve crescimento este ano como na comida de rua. Novos projectos por todo o país, alguns com poisos fixos, outros procurando feiras, festivais e outros que tais. Para além da presença em festivais de música, este ano foi o de lançamento dos Festivais de Street Food, onde a organização da APTECE se destacou de início mas já não sendo a única entidade a organizar eventos deste tipo.
Depois do sucesso que foi o Street Food European Festival, em Abril no Estoril, mesmo que rodeado de muita controvérsia (podem ler mais sobre o assunto aqui), o segundo evento deslocou-se até Paço de Arcos e ocupou o Jardim durante quase 2 semanas (de 25 de Junho a 5 de Julho).
Depois dos problemas no Estoril, seria de esperar que tivessem melhorado o sistema monetário do festival, mas conseguiram regredir. As chapas e cartões foram substituídos por pequenos papéis. Pareciam frágeis e fáceis de voar com qualquer sopro, sendo menos práticos de guardar que os seus antecessores. Manteve-se também o problema da não devolução do dinheiro trocado. A solução encontrada foi a possibilidade de doar o dinheiro que não fosse gasto, mas isso continua a ser limitativo para com os clientes. Força os utentes do festival a saber exactamente quanto irão gastar para poder trocar o dinheiro ou força uma doação, algo completamente contrário ao conceito da mesma. Ainda que a ideia seja boa, a concretização continua a pecar.



Muitos conceitos repetidos e que já começam a ganhar algum nome no Street Food juntamente com alguns novos que foram aproveitando esta nova moda para começar a ganhar destaque e preponderância. 
Comecei pela Piadina Rosbife no Cucina, uma sandes italiana muito simpático, de pão leve e ligeiramente estaladiço, com um recheio saboroso, muito ajudado pelo que parece ser uma maionese de manjericão que ajuda a ligar todos os ingredientes. A desilusão esteve no ingrediente principal da piadina, o rosbife. O rosbife é um prato de carne bovina, utilizando normalmente o lombo e preferencialmente cozinhado mal passado. Aquilo que me serviram aproximava-se mais a um lombo de porco assado, tanto na cor, como na textura e sabor. A foto não é grande coisa mas qualquer semelhança entre rosbife e aquela fatia de carne que me serviram é mera coincidência.



No Comida de Rua, projecto que ganhou fama devido à sua participação no Shark Tank português (aqui), decido seguir a sugestão de quem lá estava e fui para a Sandes de Frango. Tirando o pão, que não estava torrado e parecia ser alto demais, os restantes ingredientes fazem sentido e conjugam-se sem se sobreporem.



A surpresa da noite, e onde fui devido a uma sugestão do pessoal do Onde Vamos Jantar?, foi o Pão à Antiga e o seu Pão com Queijo de Cabra, Tomate e Oregãos. Os pães feitos em forno a lenha, algo que pode ser demorado mas que compensa largamente quando se dá aquela primeira dentada, são generosamente recheados e com muito sabor. Apesar do recheio ser generoso poderia estar melhor distribuído.



A visita terminou com um muito bom Crepe Snickers no Cacau, uma banca especializada em crepes, sejam eles doces ou salgados. Boa massa e uma quantidade adequada de recheio, a colocarem-se léguas à frente dos equivalentes espanhóis que estiveram presentes no Estoril, os Food Nomads.



Os festivais de Street Food vieram para ficar e ser a sensação do ano. Continua a haver pormenores que podem ser trabalhados e melhorados, essencialmente o caso das senhas. Pela afluência que testemunhei parece que esta pode ser uma tendência forte para os próximos anos.

Cucina
Tem residência fixa no CC Campo Pequeno e no Tivoli Fórum e ainda uma food truck cuja localização é anunciada no Facebook.
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Preço Médio: < 10 €

Comida de Rua
Várias moradas, havendo 3 fixas na cidade do Porto e food trucks em festivais espalhados pelo país. Para localizações o melhor é consultar o Facebook.
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Preço Médio: < 10 €

Pão à Antiga
Nenhuma morada fixa e para saber a sua localização aconselha-se a consulta do Facebook.
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Preço Médio: < 10 €

Cacau
Nenhuma morada fixa e para saber a sua localização aconselha-se a consulta do Facebook.
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Preço Médio: < 10 €