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sábado, 6 de outubro de 2018

As Ladras (Lisboa)

Duas irmãs decidiram largar os seus empregos e foram roubar ideias a culturas de todo o mundo para assim poder abrir o seu bistrô, As Ladras. O intuito é dar a conhecer influências da comida de todo o mundo, Portugal inclusive, a quem as visitar, mas sem perder a noção da excelência dos produtos portugueses, bem como da sua sazonalidade.
O espaço é bastante pequeno, ainda que tenha alguns lugares ao balcão, naturalmente o sítio mais interessante com visibilidade total para a cozinha e para o local onde toda a acção acontece. Visitei As Ladras no contexto de um Zomato Foodie Meetup, logo a ementa estava pré-definida, mas, sem ser excessivamente extensa, conseguiu juntar numa só mesa coisas como o exotismo latino de um Ceviche, ao frio soviético do Tártaro ou os aromas quentes e complexos do Caril. Existem ainda opções tão portuguesas como o Bife do Pojadouro, mostrando a versatilidade da cozinha destas irmãs.
Iniciámos as hostilidades com um simpático Couvert, composto por três pães de fermentação lenta, um belíssimo azeite transmontano Valle Madruga e uma óptima manteiga com alga nori!


Veio depois a Saladra (gostei do trocadilho no nome, confesso), uma salada com couscous, legumes assados, queijo feta, nozes, rúcula, tomate cherry e cebola roxa. Bem temperada, gostei bastante do valor acrescentado que os legumes assado trazem, bem como a forma como o feta parece temperar toda a salada com o seu sabor mais salgado.


O prato pelo qual tinha mais curiosidade era o Ceviche de Carapau com puré de batata doce. Infelizmente, foi o prato que achei que precisava de mais trabalho e atrevidão nos seus sabores. Faltava-lhe acidez para cortar com a riqueza do peixe e dar vida ao leche de tigre. O uso de Shishi-mi Togarashi, uma mistura de sete diferentes especiarias, no lugar da tradicional malagueta, é engraçada mas prefiro o sabor que a malagueta confere. Acompanhava ainda com um simpático puré de batata-doce, que seria perfeito para contrabalançar com os sabores mais fortes do ceviche, caso estes lá estivessem. Quanto à escolha do carapau, nada contra! Bem cortado, de excelente frescura e com a carne a aguentar bem este tipo de preparação.


Bastante melhor o Tártaro de Novilho! Excelente carne, bem cortada mas, principalmente, muito bem temperada! Nestes pratos é necessário ter mão e não termos medo de meter um pouco mais. Dar mais vida ao prato. Também temos de saber quando parar e encontrar aquele equilíbrio perfeito, mas é preferível um prato um pouco mais arriscado do que um prato que não nos provoca sensações. E este provocou, sem dúvida. Excelentes também as chips de batata-doce que acompanharam o tártaro.


Mas o mais impressionante ainda estava por vir. O fantástico, delicioso, aromático, equilibrado e extremamente viciante Caril de Frango! Que coisa maravilhosa, a sério! Infelizmente tive de partilhar mas fiquei com vontade de roubar o prato onde foi servido e apenas devolver quando não sobrasse gota alguma do seu molho. Pena não ser servido com arroz, para poder receber tal divindade numa taça, sendo usado batata-doce como "acompanhamento". Surpreendentemente fica muito bem, tornando-o facilmente no melhor prato da noite.


Para fechar a refeição, três boas sobremesas. Óptima Panna Cotta, com a sua textura a apresentar-se perfeita, sendo acompanhada com um bom topping de frutos vermelhos. A Mousse de Lima a não estar demasiado ácida, e com um excelente acrescento de amendoins moídos por cima. Também a Mousse de Chocolate tinha um elemento surpresa, que não irei aqui revelar. Qualquer uma das três sobremesas bastante seguras e bem executadas, com ligeiros toques que as fazem sobressair.


Um restaurante com uma ementa que se pode estranhar, pela diversidade que apresenta, mas que depois acaba por fazer algum sentido, pois apesar de ter muitos sabores que nos transportam para partes remotas do mundo, todos os pratos experimentados tinham algo de português, que une a ementa num único sentido.

As Ladras
Lisboa, Portugal
As Ladras Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato
Preço Médio: < 30 €
Data da Visita: 18 de Setembro 2018

domingo, 25 de junho de 2017

Less by Miguel Castro e Silva @ Zomato Gold Meetup (Príncipe Real)

A Zomato decidiu fazer o seu primeiro Gold Meetup, convidando alguns dos seus subscritores Gold para conhecer o restaurante do Príncipe Real de um dos mais conhecidos chefs portugueses, Miguel Castro e Silva, detentor de um percurso invejável e com vários projectos em carteira para abrir este ano.
Neste Less, Miguel Castro e Silva tem a oportunidade de revisitar pratos e um conceito que há muito tinha colocado de parte, quando o seu foco começou a incidir mais sobre a cozinha portuguesa. Aqui, a ementa reflecte as influências internacionais na cozinha do chef, mas não deixando de parte sabores muitas vezes portugueses. O restaurante, inserido no 1º piso d'A Embaixada no Príncipe Real numa iniciativa conjunta com a Gin Lovers, tem um ambiente algo rústico, com as suas paredes a descascar e colunas imponentes.



Neste jantar, tendo o restaurante praticamente só por conta do Meetup, tivemos a oportunidade de experimentar pratos que ainda estão a ser trabalhados e foram pouco testados (como admitido pelo próprio chef no início do jantar), exceptuando um. O chef teve a oportunidade de estar sentado à mesa, a provar estes mesmos pratos, e foi interessante ver que. no final do jantar, teve a espontaneidade e honestidade de dizer o que ainda teria que trabalhar sobre os pratos para que pudessem estar ao nível que ele concebia.



Começámos com bom pão e tostas, excelentemente acompanhadas por boas manteigas. Muito boa a manteiga de manjericão mas sem conseguir suplantar os excelentes sabores da manteiga de fígados.



O Tártaro de Atum com Cebolete deve ter entrada directa para a carta sem muitas afinações. Sabores simples mas apurados, sem ser necessário inventar muito ou complicar. Aqui nota-se, principalmente, a qualidade do produto servido, sem medo de deixar cubos maiores para que possamos verificar isso mesmo quando trincamos.



A interpretação do Bacalhau à Conde da Guarda de Miguel Castro e Silva apresenta a brandade de bacalhau, plena de sabor, conjugada com uma compota de tomate seco, bastante intensa mas parecendo faltar ao prato alguma acidez, algo que acontecia na interpretação de Vitor Claro (aqui) com o uso de tomate fresco.



O único prato que já está na carta actual são os Ravioli de Abóbora Assada com Amêndoa sendo, curiosamente, o prato salgado que achei menos interessante. Um prato bastante unidimensional e de sabores demasiado ligeiros e doces para o meu gosto, mesmo com o uso do parmesão que dava, ocasionalmente, um toque mais salgado. Talvez a utilização de um caldo salgado mais intenso pudesse fazer o prato brilhar.



O Risotto de Trompetas com Vitela Crocante tinha 2 execuções de qualidade bastante distintas. Se de um lado estava um risotto cremoso, com o arroz cozinhado no ponto e extremamente guloso, do outro tínhamos uma fatia de vitela cozinhada durante 12 horas a baixa temperatura mas cujo tempo posterior na frigideira deixou a carne médio-bem e não surtindo o efeito crocante desejado.



A sobremesa é talvez o prato que precise de mais trabalho e afinação. O Crumble de Pêra com Zabaglione de Disaronno (a substituir o típico vinho Marsala usado) falhava na textura do crumble e, principalmente, no zabaglione. Uma sobremesa que necessitará de mais acidez para não se tornar tudo demasiado uniforme.



Não é possível avaliar esta refeição como se fosse uma refeição normal. Foi um jantar onde o chef aproveitou para experimentar algumas coisas com perfeita noção que teria que haver ainda mais trabalho. De certa forma, isto torna-se reconfortante porque havia aqui pratos já de si muito bons mas percebemos que o chef Miguel Castro e Silva almeja chegar sempre a um ponto que o satisfaça plenamente. E quando se trabalha com este objectivo, o resultado final será sempre bom!

Less by Miguel Castro e Silva
Lisboa, Portugal
Less by Miguel Castro e Silva Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato
Preço Médio: < 40 €
Data da Visita: 18 de Maio 2017

domingo, 2 de abril de 2017

Miss Jappa (Príncipe Real)

Este artigo, ainda que tardio e comentando itens do menu não actuais, serve para falar sobre um restaurante e um conceito mais do que sobre pratos específicos. Anna Lins, mulher de Paulo Morais e uma das maiores especialistas de comida asiática em Portugal, decidiu lançar-se no seu primeiro restaurante a solo e abriu assim o Miss Jappa, no Príncipe Real.
A expectativa era muita e a oportunidade surgiu com um convite da Zomato para um Foodie Meetup, com o objectivo de conhecer a nova carta que iria entrar em Maio de 2016. Durante todo o evento o restaurante esteve fechado apenas para o Foodie Meetup e exclusivamente dedicado aos foodies presentes, logo não se conseguiu ter uma ideia de como será num dia normal.
Antes de passar à comida em si, o Miss Jappa tem também cocktails muito interessantes, ainda que um pouco doces demais para acompanhar uma refeição com sushi, mas não deixa de ser uma vertente bastante interessante do restaurante.

Mr. Murray (Gin, Sakê, Yuzu, Lima com Manjericão e Wasabi Peas)
Tokyo Garden (Lemongrass, Lima, Gengibre, Tanqueray Gin, Coentros, Ginger Ale e Hortelã)
Anna Lins tenta dar um toque diferente a vários pratos conhecidos da maior parte das pessoas, como por exemplo no Tártaro in a Box, onde a ideia é cada um construir a sua concha de tártaro à medida. Uma ideia engraçada e que funciona relativamente bem.


Excelente o Ceviche de Mexilhão, servido na casca, com um óptimo balanço entre todos os sabores.


Algo presente em muitos dos pratos do Miss Jappa são as apresentações originais e divertidas como no Quantos Queres, uma espécie de couvert com 4 snacks diferentes, todos eles simpáticos e um óptimo entretém para um cocktail inicial, por exemplo.


De sabores subtis, o Sulmono com Ravioli de Papel de Arroz com um consommé de atum seco bastante menos intenso do que esperava.


Algo que só por si vale a viagem ao Miss Jappa é o Okonomiyaki, esta espécie de panqueca japonesa. Repleta de umami e sabores contrastantes, ainda que equilibrados, chega à mesa com umas lascas de katsuobushi dançantes, dando ainda mais vida e alma ao prato.


Para fazer a ponte Japão-Portugal, Anna Lins apresentou um Nanbanzuke com Tempura de Batata-Doce que não entusiasmou ninguém, ainda que a ideia tenha sido realmente interessante pois o nanbanzuke é uma técnica japonesa parecida com o tão português escabeche.


Mas Anna Lins não quer só que as pessoas se relacionem com a comida. Ela quer também que as pessoas se divirtam à mesa, daí ter criado a Roleta Russa de Gunkans, onde 1 dos gunkans tem uma malagueta escondida e quem o comer terá que beber o shot de sakê que se encontra no meio do prato.


A primeira versão de Chirashi a entrar no menu (entretanto já substituída por outra versão evoluída e mais apelativa) apresentava diferentes peixes curados na casa, sobre uma cama de arroz, mas faltando-lhe um maior factor "wow", que a versão mais recente já parece ter só julgando pelas imagens que já vi (aqui).


Anna Lins tentou também trazer uma maior noção da street food japonesa para o Miss Jappa, com a incorporação dos Onigirazu, uma espécie de sandes de sushi bastante interessante.


Não sendo um restaurante exclusivo de Sushi, este também é uma parte fulcral da ementa, sendo servido com uma apresentação bastante original e apresentando peças de sushi tradicional simpáticas mas não fantásticas.


Terminou-se a parte salgada da refeição com um óptimo Bao com Yakiniku, Cebola Roxa e Ito Togarashi, o que se traduz num pão japonês cozido a vapor com um fantástico novilho grelhado e molho de gengibre, alho e soja, ajudados por finíssimas lâminas de cebola roxa e tiras de ito togarashi.


Até aqui tudo esteve a um nível bom, com alguns destaques óbvios, mas a maior parte a cair no campo do bom sem ser fantástico. A única coisa que esteve mediana foi a sobremesa, uma Panna Cotta de Chá Oolong com Creme de Umeshu que não me deslumbrou.


Fiquei com alguns mix feelings quanto à comida em si (principalmente devido às altas expectativas com que ia) mas reconheço o que Anna Lins quer fazer e acredito que seja a pessoa certa para que este restaurante se torne uma das referências da gastronomia japonesa em Lisboa. Ainda que alguns destes pratos já tenham saído da ementa, o conceito de mostrar uma gastronomia japonesa mais abrangente mantém-se e é isso, aliado ao espírito divertido e descontraído, que tornam o Miss Jappa atractivo.

Miss Jappa
Lisboa, Portugal
Miss Jappa Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato
Preço Médio: < 30 €
Data da Visita: 23 de Maio 2016

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Zomato Foodie Meetup @ Tapas às Paletes (Cascais)

Fui convidado pela Zomato para mais um Foodie Meetup, desta vez no Tapas às Paletes. Este é um restaurante recente (abriu no início de 2015) e trouxe uma lufada de ar fresco aos estrangeirismos que andam à volta do Largo Camões, em Cascais. Esqueçam a ementa em 30 línguas diferentes e os empregados à porta a pressionarem para entrar no restaurante. Este é um restaurante de petiscos portugueses (e não tanto de tapas) cujo nome remete para a sua decoração, pois praticamente todos os componentes foram feitos a partir de paletes.



Ao contrário de outros encontros onde estive presente, neste tivemos a presença constante de 2 dos sócios do restaurante, que jantaram connosco, esclarecendo dúvidas quanto ao percurso do restaurante e respectiva evolução. Exigentes e defensores da qualidade dos pratos servidos, foram os mesmos a fazer vários apontamentos ao que estava na mesa, procurando sempre saber a nossa opinião sobre o que íamos provando.
A refeição começou com 3 petiscos pedidos pela casa, e depois cada um dos foodies presentes pôde pedir algo da ementa que tivesse curiosidade em experimentar. O resultado foi uma quantidade enorme de comida e uma refeição que se prolongou por várias horas. 
Começámos com uns Pimentos de Padrón de dimensões simpáticas e bem cozinhados. A quantidade de sal no prato era um pouco exagerada e, infelizmente, não pareceu surgir nenhum dos mágicos pimentos que picam. Sou um dos sádicos que acha mais piada aos pimentos de padrón que picam do que aos que não picam. 



A Sapateira Recheada não me encheu particularmente as medidas, mas também não sou um fã deste tipo de petisco. Apesar de ser bastante claro que componentes havia, devido à diferença textural entre a cremosidade do recheio e restantes ingredientes, era mais como uma maionese de sapateira. Para quem aprecia marisco, as pernas da sapateira também se encontram presentes.



A primeira surpresa da noite foram umas Gambas à Casa bastante saborosas. Ligeiro travo picante, excelente tempero e gambas bem cozinhadas tornam este petisco como uma excelente recomendação.



Excelentes também as Gambas Panadas. Apresentavam um bom tamanho, uma fritura excelente e eram complementadas com dois óptimos molhos, um agridoce e outro de alho. Provavelmente o meu prato favorito da noite. De qualidade comparável com o que experimentei no Sea Me.



O petisco por mim pedido foi como que uma tentativa de tirar teimas. A minha mãe faz uns Ovos Verdes de chorar por mais. São perfeitos! E quando vejo que algum restaurante também os faz, não resisto a pedir para ver se se aproximam da qualidade daquilo que como em casa. Infelizmente, estes não estavam perto da qualidade a que estou habituado. O recheio estava numa quantidade generosa mas faltava mais de sabor. Aqui optam por não fritar os ovos mas acho que é o tipo de prato que ganha com uma camada de textura adicional.



Os Cogumelos Salteados não têm grande história. Depois de ter feito uma visita ao Santa Clara dos Cogumelos não deixo de pensar que a utilização de um tipo de cogumelos diferente dos típicos Paris poderia dar muito ao prato. Ainda assim, estavam bons, saborosos e bem executados, com a adição clássica de bacon a tornar todo o conjunto mais saboroso.



Apesar de não ser um restaurante com uma ementa (muito) inovadora, consegue manter um nível de consistência bastante bom na maior parte dos seus pratos. Prova disso foi a Salada de Polvo experimentada. Polvo macio e com um bom balanço nos simples ingredientes usados.



Também o Choco Frito estava macio e com uma boa fritura, sem excesso de óleo e com um ligeiro crocante para contrabalançar com a textura do choco.



Menos consistentes e de menor qualidade estavam os Peixinhos da Horta. Uma polme que precisava de melhor fritura e de mais profundidade para apoiar e fazer crescer o sabor do feijão verde.



Há 2 parágrafos atrás disse que a ementa não era muito inovadora. Mas claro que há algumas excepções que rapidamente captivam o olhar, como é o caso das Perninhas de Rã. Um prato que pode afugentar mais do que atrair, mas estamos a falar de uma mesa com 10 foodies e por isso foi necessário experimentar esta "novidade". Faltou-lhes o ponto de sal correcto, o que seria suficiente para se tornar um prato muito bom. Assim, quedou-se pelo bom mas valeu o facto de ser um prato que não encontramos em muitos sítios.



Continuando na senda dos fritos, cuja culpa não é da gerência, chegaram à mesa as Pataniscas. Muito saborosas, faltando-lhes um pouco de cebola, mas já é um apontamento de cariz mais pessoal e que variará conforme os gostos pessoais. Mas o mais importante é a boa fritura e o facto de não se encontrarem maçudas.



A Cebola Frita, apesar da aparente simplicidade, foi também um prato que me surpreendeu. Fugindo aos típicos aros de cebola fritos devido ao uso de uma maior quantidade de rodelas por fritura e o uso de uma polme parecida (ou até a mesma) com a utilizada nos peixinhos da horta.



Simpáticos Ovos com Farinheira, com os ovos a passar ligeiramente do ponto de cozedura que considero ideal. Sou apreciador dos ovos mal passados (um pouco à semelhança da carne) e com uma maior proporção de farinheira do que a que foi apresentada.



Fechámos a refeição com as Lascas à Casa, que eram mais Cascas do que Lascas, e se apresentavam finas e estaladiças. Um dos sócios decidiu pedir uma outra dose pois não estavam tão boas como as que costumam servir. Terei que lá voltar para atestar nestes padrões de qualidade demonstrados. A adição de queijo ralado por cima pouco traz de novo. Talvez se se encontrasse gratinado pudesse fazer uma maior diferença.



Esta foi uma noite recheada de boa (e muita) comida, onde a variedade foi tal que houve pratos que fotografei mas que não tive oportunidade de provar. Foi o caso das Bolinhas de Alheira e do Pica-Pau.




Para sobremesa, um Cheesecake pouco acima da média. Um bom creme que merecia uma bolacha melhor executada para o suportar e ajudar com contrastes de textura. O topping trazia acidez e dava profundidade ao cheesecake. Só dispensava (e dispensei, pois não lhe toquei) o chantilly que rodeava toda a fatia.



O tipo de localização que nunca sonharia ser possível para uma boa refeição. Sempre tive algum preconceito pela zona circundante ao Largo Camões no que se refere a opções viáveis para jantar, mas o Tapas às Paletes veio trazer uma lufada de ar fresco. Pode ser que mais restaurantes decidam investir num produto e conceito virado tanto para dentro como para fora.

Tapas às Paletes
Cascais, Portugal
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Preço Médio: < 20 €