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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Como escolher um restaurante? - Método Longo Prazo


Método Longo Prazo:

Isto não é exactamente um método todo à parte, daquilo que descrevi anteriormente, mas pode ser considerado uma forma de completar e poupar tempo, a longo prazo.
Este é o método que comecei a adoptar e para isso basta termos alguma paciência para criarmos um documento Excel, uma base de dados Access ou software próprio se assim preferirem!
Criando a tabela, que nos vai servir como referência daqui para a frente, convém definirmos os campos que consideramos essenciais na escolha do restaurante. Eu, por exemplo, dou especial importância a:
- Localização (é algo subjectivo quando tentamos separar por zonas, mas acabamos por criar pontos de referência)
- Dia de Descanso
- €/pax médio (que tento calcular com base nos que foi referido no Método Curto Prazo)
- Tipo de Restaurante (o tipo de cozinha que o restaurante pratica)
Começamos por criar este documento com os restaurantes que, para nós, são uma referência e nos lembramos de comermos bem. Fazemos todo o processo de preenchimento da tabela, usando os mesmos passos habituais e os mesmos mecanismos de procura, adicionando a experiência prévia para ajudar na definição de preço.
Depois disto, podemos adicionar restaurantes conforme a necessidade. Neste processo, não vamos excluir aqueles a que não fomos, pois convém guardarmos uma futura referência e assim poupamos uma futura procura. Ao fim de algum tempo, começamos a reconhecer os restaurantes pelo nome, sabemos onde se localizam, que tipo de comida servem e quanto podemos esperar pagar nesses sítios.
E chegamos à parte crucial deste processo... A partir de agora, devemos começar a prestar alguma atenção a restaurantes sobre os quais ouvimos falar, que nos aconselham, que são criticados em blogs que seguimos, etc. Estes vão ser os restaurantes que vamos escrutinar e saber se valerá a pena adicioná-los à nossa lista ou não.
Para falar do meu exemplo, comecei a criar este documento entre finais de 2011 e inicio de 2012, tendo agora mais de 300 referências nacionais, e, algumas vezes, as pessoas acabam por me perguntar se recomendo algum sítio para esta ou aquela situação.
Este documento torna-se de tal forma pessoal, que quando chegamos a um número considerável de opções, deixamos de procurar novos restaurantes nos mecanismos que usávamos no inicio, e esta é uma das limitações, porque acabamos por não procurar novos restaurantes. Isto não é obrigatoriamente mau, pois se considerámos os espaços que inserimos na lista, é porque temos alguma curiosidade em experimentá-los e temos algum nível de confiança na experiência que daí vamos tirar, e novos espaços irão acabar por surgir naturalmente, apenas não com a fluência e intensidade que surgiram nos primórdios da criação da Lista (sim, o L maiúsculo é propositado!).
Digo a Lista, porque com o fácil acesso à internet e proporcional aparecimento de smartphones, consigo ter toda esta informação disponível na palma da minha mão, bastando adicionar o campo Morada e conseguindo ter um serviço GPS (para o Android recomendo o TMN Drive), facilmente chegamos a qualquer restaurante que já faça parte da nossa base de dados.

Ainda assim, para quem prefere, e não quer, ter este tipo de trabalho, sintam-se à vontade para me mandar uma mensagem no Facebook do Devaneios, ou comentarem o post aqui no blog, a pedir sugestões de restaurantes que terei todo o prazer (e acreditem que gosto de o fazer) de vos recomendar alguns espaços onde tenho alguma confiança que terão uma boa refeição!

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Como escolher um restaurante? - Método Curto Prazo


Método Curto Prazo:

Este é um método que vos pode demorar algum tempo na altura da escolha do restaurante pois exige uma pesquisa na hora para tentar chegar a uma solução agradável. Cada vez uso menos este método, pois há uns anos decidi adoptar o Método Longo Prazo, que acaba por ter resultados mais rápidos, ainda que com algumas limitações.
Imaginando que temos um dia definido (e que esse dia não é domingo ou 2ª feira, porque isto implica uma pesquisa muito mais demorada) e os critérios, acima definidos, se encontram bem explícitos... uma das ferramentas que podemos utilizar a nosso favor é o TripAdvisor! Apesar não ter o preço médio por pessoa bem definido para todos os restaurantes, é sempre útil conseguirmos opiniões por parte de outros clientes, para percebermos se é um restaurante que valha a pena ou não, e o facto de já ter um ranking feito ajuda.
Daqui podemos tirar uma lista de sítios que nos interessem... mas isto não chega. Temos agora que escrutinar esses mesmos sítios. Para isto, normalmente procuro informações sobre os restaurantes usando:
 - Facebook - A maior parte dos restaurantes já começa a ter páginas próprias onde, com sorte, conseguimos olhar para a ementa.
 - Lifecooler e Escape - Apesar de não ter opiniões sobre os restaurantes, tem informações essenciais! Dias de descanso, pratos típicos, preço médio, etc. É aqui que vamos reduzir a nossa lista inicial, usando o primeiro critério definido!
 - Sites dos próprios restaurantes (quando há!). Sem ser uma ementa concreta, não há muito mais que nos possa ajudar e dizer, que as opções acima referidas não digam.
 - BestTables - São poucos os restaurantes que têm, mas é de aproveitar os que têm. Muitos com ementa disponível e com a possibilidade de reservar logo mesa.
Quando olharem para o preço médio de um restaurante (em qualquer site), estejam preparados para juntar a isso, pelo menos, mais 10€... normalmente, não se afasta muito deste cálculo: Preço Médio + 10 = Preço Real.
Se forem para zonas mais remotas, onde não conhecem nada, uma ferramenta que aconselho é o FoodSpotting, pois conseguem pesquisar usando o mapa e isso mostra-vos se alguém, que use a aplicação, já lá esteve e o aspecto do que comeu!
Com estes passos, devemos conseguir reduzir a nossa lista substancialmente! E se acham que isto demora muito, este é um automatismo que à medida que o vamos fazendo mais vezes também o fazemos melhor e mais depressa.
Agora vamos pegar nessa lista reduzida e seguir alguns critérios mais "largos". A que distância ficam os restaurantes, o tipo de comida que servem, o tipo de comida que nos apetece comer, etc. 
Tipicamente, vamos ficar com um máximo de meia dúzia de opções fiáveis e basta-nos escolher, ou dar a "opção de selecção" (meti entre aspas porque todo o trabalho de selecção e triagem já foi realizado por nós) às pessoas com quem vamos jantar.

No próximo post irei abordar um método que adoptei e que recomendo, pois a longo prazo tem resultados bastante positivos!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Como escolher um restaurante? - Introdução

Quantos de nós não sentiram já dificuldades quando queremos um restaurante, seja para que tipo de evento for? Lembrei-me de vos falar sobre a forma como eu escolho restaurantes depois de um amigo me ter perguntado se iria publicar no blog alguma opinião que "desancasse" um restaurante de uma ponta a outra. A minha resposta foi negativa porque a verdade é que tento seleccionar relativamente bem os restaurantes para que não tenha experiências desagradáveis! Claro que já tive restaurantes que não tenha achado nada de por aí além, mas não foram de todo desagradáveis. Agora aquela experiência quase "Kitchen Nightmares" onde tudo é mau e onde nada no nosso prato nos sabe bem... ainda não a tive.
Hoje venho-vos dar dois métodos de selecção de restaurantes que, apesar de poderem consumir algum tempo, podem acreditar que acaba por compensar.


Antes de escolher um restaurante, para mim, existem alguns critérios que acho fundamentais definir, pois irão condicionar a nossa pesquisa de uma forma mais controlada. Ou seja, por ordem de prioridade, do mais alto para o mais baixo:
- Temos que saber qual o nosso tecto máximo para gastar por pessoa (se tivermos um tecto). 
- Temos que saber mais ou menos que distância estamos dispostos a fazer (nunca me apetece fazer grandes percursos de carro de barriga cheia...).
- Temos que saber qual a mentalidade, quanto a cozinhas "diferentes", da nossa companhia (factor menos importante mas, por exemplo, se é pessoal que só gosta de bife com batatas, se calhar não os vou levar a um restaurante cantonês).

Sendo que só o primeiro é claramente obrigatório (a não existência de um tecto é, ainda assim, um valor), os outros dois podem ser muito importantes para proporcionar uma boa experiência a quem nos acompanha.

Durantes os próximos dias estejam atentos ao blog que irei publicar dois posts para vos explicar os dois métodos que utilizo!