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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Copos & Cusquices (Porto)

Um dos meus objectivos no Porto era conhecer muita da cultura gastronómica local. Mas, quando cheguei à Invicta, fui-me começando a aperceber da vastidão de restaurantes interessantes que existem! Uns seguindo as tendências da moda, outros mais originais, outros mais típicos... Mas muita diversidade e muita qualidade aparente, o que me foi dificultando a escolha quando queria conhecer algo novo.
Um dos que surgiram, assim de forma meio inesperada, foi este Copos & Cusquices. Por isso mesmo, as expectativas não eram muito altas, mas saí de lá rendido ao que encontrei. Uma ementa muito apelativa, com algumas propostas originais, uma decoração castiça e um bom serviço, ainda que tenha havido uns momentos da refeição em que nos sentimos mais esquecidos, por estarmos na sala mais afastada da cozinha.
Começamos com umas Bolinhas de Morcela com Cebolada de Maçã, executadas de forma exemplar. Exterior crocante, interior saboroso e a cebolada de maçã a ir cortando a riqueza da morcela.


A ideia do Ceviche de Bacalhau com Maçã Verde e Malagueta é muito boa mas a concretização falhou um pouco. Quando vejo a palavra ceviche penso imediatamente em leche de tigre, aquele suco vibrante essencial para qualquer ceviche, mas este exemplar não continha essa componente, o que o tornou algo seco. Ainda assim, boa combinação de sabores algo surpreendentes e improváveis!


Algo que se notou regular nos petiscos provados foi a segurança em apresentar sabores fortes, como nestes Cogumelos Recheados com Queijo Alentejano e Cebolada de Presunto. Bastante bem equilibrados e bastante contrastantes, foi um dos pratos favoritos da noite, o que nos levou a pedir uma segunda dose!


Num registo menos original, mas não menos bem executado, os Folhados de Queijo de Cabra com Doce de Pêssego continuaram a senda de sabores equilibrados, mas a massa folhada poderia estar um pouco mais cozida nalguns pontos.


O prato menos surpreendente na noite, na originalidade e nos sabores apresentados, foram as Asinhas de Frango. Fritura irrepreensível, interior húmido mas a faltar-lhe sabor, principalmente depois de termos experimentados outros sabores bastante fortes. A maionese de alho ajudou um pouco mas não de forma significativa.


Um twist engraçado na Tortilha de Batata Doce, petisco que vem acompanhado com uma salada, pois estava em falta o elemento ácido e é assim dado pelo tomate. Boa composição, recheio nada seco e bastante satisfatório.


A nível pessoal, o meu prato favorito na noite foram os Palmiers de Presunto e Queijo da Ilha. Mais uma vez, sabores fortes que andam à tareia dentro da nossa boca lutando pela superioridade e tentando dominar o outro. Felizmente, acabam por se ir completando!


Não houve registo fotográfico da sobremesa, pois também só veio para a mesa em jeito de pedido de recipiente de vela para a aniversariante, pois já estávamos todos algo repletos de comida. Não havendo um queque ou um bolo que suportasse uma vela, o serviço prontamente trouxe uma Mousse de Chocolate com uma vela por cima. Tamanho mini mas imenso em sabor e no jogo de texturas que se apresentava em tão pequeno frasco.
Saímos de lá impressionados pelo espaço, pelo serviço mas, principalmente, pelo qualidade que encontrámos!

Copos & Cusquices
Porto, Portugal
Copos&Cusquices Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato
Preço Médio: < 20 €
Data da Visita: 6 de Setembro 2017

quarta-feira, 22 de março de 2017

Ribs & Company (Odivelas)

Temos poucos restaurantes estado-unidenses com qualidade em Portugal. Não estou claro a contabilizar steakhouses ou hamburguerias, e podemos até debater sobre o que é a comida típica dos EUA, visto a larga diversidade cultural que deu origem àquele que é hoje em dia o país mais poderoso do mundo. Mas há algo que identificamos imediatamente com a cultura norte-americana e onde eles são mestres e senhores: o Barbecue!
E é esta forma de arte que raramente conseguimos encontrar cá. As carnes fumadas até à exaustão, as misturas complexas de especiarias com que as carnes são esfregadas, as madeiras diferentes que são usadas nos grelhadores... Tudo isto, com que regularmente me babo a ver o Food Network ou a ver Francis Underwood no Freddy's em House of Cards, não é fácil de encontrar em Lisboa.
Felizmente existe o Ribs & Company, em Odivelas. A ementa é bastante apelativa e mesmo as suas secções mais "comuns", com cachorros e hambúrgueres, tem propostas interessantes. Mas o que me levou a Odivelas foram as ribs! Felizmente levei muita companhia (estávamos 6 à mesa) para poder experimentar muita coisa...


Primeira coisa a destacar são as doses brutas que são servidas. Pedimos um Meat Party Combo Platter para 4 e só isso já tinha chegado e sobrado para nós os 6! Asas de Frango, Porco Desfiado, Peito de Novilho, St Louis Ribs, Baby Back Ribs, Frango e Salsicha! 3 travessas de comida que se revelaram um autêntico banquete pecaminoso para comer com as mãos e trazer ao de cima o selvagem que existe em nós. Excepto o peito de novilho, que era desinteressante, ainda que macio, tudo estava muito bom! Difícil dar destaques mas o que dá o nome ao restaurante é realmente a coqueluche da companhia, e as ribs brilharam acima de tudo o resto.



Nós no início da refeição não tínhamos bem noção das quantidades que iam chegar à mesa e ainda pedimos uma dose de Braised Baby Back Ribs, que era a única coisa que não vinha no Combo... e que belas ribs, meu senhores! Óptima carne e um óptimo molho. Existem ribs fumadas e braseadas e a minha preferência recaiu sobre as braseadas!


Apenas a sobremesa não esteve a um bom nível. Muito fraquinho o Cheesecake de Oreo, especialmente no que ao "cheese" diz respeito.


Se o que aqui é servido é próximo do "real thing", então sim, tem de haver mais restaurantes destes espalhados por toda a cidade! Mas enquanto não houver sei voltarei a Odivelas sempre que quiser revelar o carnívoro selvagem que há em mim.

Ribs & Company
Odivelas, Portugal
Ribs & Company Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato
Site
Preço Médio: < 20 €
Data da Visita: 23 de Setembro 2016

terça-feira, 21 de julho de 2015

Curtas #1: Carta de Verão do B'Entrevinhos! (Oeiras)

Fui experimentar alguns pratos da carta de Verão do B'Entrevinhos e, apesar do meu prato favorito (a Barriga de Porco com Mel e Especiarias) ter saído da lista, as novas propostas são igualmente boas! Continuo a convencer-me que este é um restaurante de topo em todo o concelho de Oeiras.
Não me vou alongar muito sobre o restaurante (isso podem ler aqui) mas deixem-me garantir-vos que merece uma visita!
Nesta minha terceira refeição, provei as Asas de Frango Picantes onde apenas era desejável que a pele se apresentasse mais estaladiça. Tudo o resto estava irrepreensível.


O Papardele com Cogumelos Selvagens, Parmesão e Azeite de Trufa precisava de mais sabor, apesar do fantástico aspecto do prato. Excelentes cogumelos e boa massa caseira mas o conjunto precisava de algo mais.


O Magret de Pato com Moscatel era também muito bom, mas a pele podia estar mais estaladiça. O ponto da carne estava perto de perfeito e a riqueza do pato combina bastante bem com a doçura do moscatel.


Inovador, diferente, improvável e delicioso. Tudo adjectivos que se encaixam bem na Morcela com Gastrique de Frutos Vermelhos.


Aproveitem o Verão e vão petiscar qualquer coisa num caloroso fim de tarde. Aposto que ficarão como eu, encantados!

B'Entrevinhos
Oeiras, Portugal
Click to add a blog post for B'Entrevinhos on Zomato
Preço Médio: < 30 €

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Recuerda Amor (Linda-a-Velha)

Um dia o meu pai quis ir jantar fora... mas apetecia-lhe algo diferente (e não eram Ferrero Rocher). Diferente e na zona de Oeiras? Hmm... não é fácil, mas lá percorri a minha sagrada tabela excel (que criei seguindo os métodos aqui descritos) e cheguei a algumas alternativas. Acabou por ser escolhido este restaurante Dominicano (como em República Dominicana e não Ordem Dominicana), o Recuerda Amor, um estabelecimento de que já tinha ouvido falar e que muita curiosidade me tinha despertado. Mais que um qualquer Ferrero Rocher, oferecido por um qualquer Ambrósio.
Antes de começar a devanear pela apetitosa ementa, uma palavra quanto ao serviço. Não se deixem intimidar pelo tom de voz um pouco abrutalhado com que possam ser atendidos, pois o serviço é genuinamente bom, simpático e prestável. Existe uma real preocupação por parte do serviço em explicar e mostrar aos seus clientes os produtos usados na gastronomia Dominicana e a forma como os pratos são preparados.  Um aviso à navegação antes de começar esta viagem tropical, a maior parte dos pratos (excepto aqueles que na ementa estão descritos como tradicionais da República Dominicana) têm nomes de cidades ou portos. Para qualquer dúvida quanto à forma de confecção, não hesitem em pedir esclarecimentos.


Nas entradas algumas propostas interessantes, mas acabámos por pedir várias para dividir pela mesa toda. Santo Domingo é o nome dado a umas fantásticas Asas de Frango Fritas com Molho Picante de Manga. Uma fritura como não se vê em muitos sítios, com um exterior crocante e que me deixou inicialmente com algum receio de que pudesse estar seco, mas assim que mergulhamos os dentes parece que entramos numa praia diferente de tão suculento e saboroso que o frango está. O molho de manga é pouco picante e traz um adocicado simpático e interessante ao frango. Que belo início de viagem.

La Romana (Pastéis de Mandioca Recheados com Carne)
Pedimos também os pastéis La Romana, na sua versão carnívora e vegetariana. Para nos levar a um sabor mais tropical, estes pastéis são feitos com puré de mandioca, recheados e depois vão a panar, deixando-os perfeitamente cozinhados e com duas texturas contrastantes que funcionam muito bem. Mais saboroso e mais dimensional o recheio de carne do que o de vegetais, mas ambas as versões vêm acompanhadas com um molho rosa que acaba por quase se sobrepor aos sabores dos pastéis. Se na versão de vegetais ajuda a dar alguma graça, torna-se dispensável face aos já saborosos pastéis de puré de mandioca recheados com carne. Ainda assim, muito bom!

La Romana Vegetais(Pastéis de Mandioca Recheados com Vegetais)
Entrando num mar quente de pratos principais, tive a oportunidade de provar duas versões de um dos pratos mais característicos da República Dominicana. Tanto no Moro de Habichuela Roja como no Moro de Guandules, a base do prato é um arroz confeccionado com uma leguminosa. No caso do Habichuela Roja é feijão encarnado, enquanto que no Guandules é-nos apresentado feijão congo, uma variedade que eu desconhecia. Para comer em separado ou juntar à base, conforme vontade do freguês, cada um dos pratos traz um tipo de proteína diferente, ainda que cozinhadas da mesma forma, a fazer lembrar um estufado, ainda que mais caldosa e mais aromática, devido aos restantes legumes que lhe são adicionados. Vaca para o Habichuela e Frango para o Guandules, não foi a proteína o ponto mais fraco do prato pois achei que havia um sabor exagerado a pimento, ingrediente do qual não sou grande fã, mas as carnes estavam bem cozinhadas e saborosas.


Antes de ir ao restaurante não deixei de fazer o meu próprio "background check" tentando perceber que pratos seriam mais tradicionais e mais aconselháveis para pedir, chegando à conclusão (ainda antes de entrar no restaurante) que iria pedir um Mofongo, acabando por me decidir, já no restaurante, pelo Mofongo de Pato. No prato vemos uma torre com camadas diferenciadas de pato desfiado e banana-pão frita, para ser comido retirando as camadas à vez em vez de cortarmos por toda a torre (ou assim me foi explicado pela senhora que nos atendeu). Apesar da complexidade de sabores, parecia faltar-lhe algo que o elevasse um pouco mais, mas ficou facilmente resolvido com a adição de algum picante. E, se em separado os componentes são bons, a junção da camada de banana-pão frita com o pato é muito bom. Bom contraste de texturas, fantásticos sabores e para molhar no molho que preenche todo o prato. E é aqui que tenho o meu único apontamento negativo, pois o molho ocupa mesmo todo o prato, inclusive a parte preenchida pela salada, que tem o seu próprio molho mas que acaba por ficar ofuscado e sem grande piada. Bastaria colocar num prato à parte para funcionar melhor e fazer mais sentido.


Um pouco no seguimento da entrada Santo Domingo, existe também um prato principal com frango frito. O Pica Pollo, outro prato tradicional da República Dominicana, é um prato mais simples com uns toscos bocados de frango frito, também este irrepreensível na sua fritura com a carne suculenta e o exterior estaladiço, que acompanha com tostones, ou seja, rodelas de banana-pão fritas.
Facilmente me imagino numa esplanada de plástico em uma qualquer praia paradisíaca, com os pés bem fincados na areia, petiscando com a mão este Pica Pollo, pois este é um dos representantes mais significativos da street food dominicana!


A minha sobremesa foi a parte menos memorável de toda a refeição. E digo a minha porque as outras duas que provei, o Bolo de Chocolate e o Bolo de Coco, eram excelentes. Ainda húmidos no meio e altamente viciantes. O Recuerdo Tropical parecia-me fazer mais sentido na ementa que no prato. Cubos de Manga, Abacaxi e Papaia flambeados em Rum e com uma bola de gelado. Sente-se o sabor tropical conferido pelo rum e frutas utilizadas mas nada é surpreendente na sobremesa em si. A fazer lembrar o sempre triste último dia de férias depois de 2 semanas de sol e praia.


Mesmo em tempo mais frio, este é um restaurante que serve comida que nos aquece por dentro e por fora. Uma viagem longínqua aqui bem perto de casa.
Apesar de ser um sítio que parece de difícil acesso, uma rápida consulta a um qualquer Google Maps faz-nos perceber que existe uma praceta nas traseiras do restaurante onde podemos estacionar.

Recuerda Amor
Linda-a-Velha, Portugal
Preço Médio: < 30 €

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

The Smokery (Oeiras)

Não costumo falar sobre estabelecimentos de food courts, entenda-se bancas de restauração de centros comerciais, porque a maior parte das propostas que existe não tem muita qualidade, é para comer rápido e por uma questão de necessitar de alimento. Mas isso parece estar a mudar...
Há uns tempos experimentei pela primeira vez o Slow, no CC Alegro de Alfragide e do mesmo grupo do H3, e fiquei surpreendido pelo porco desfiado que se apresentava macio e saboroso, ajudado por um simpático molho de barbecue que até poderia estar em maior quantidade, com uns acompanhamentos simpáticos e um bom molho de mostarda e mel, que despejei generosamente em cima das batatas fritas em pequenos cubos. Na altura não tirei foto do prato porque não tenho esse hábito neste tipo de bancas e apenas consegui a seguinte imagem.


A minha ida ao The Smokery, recentemente aberto no CC Oeiras Parque, sofreu do mesmo mal. Tinham-me falado que havia um sítio novo que parecia engraçado e decidi ir experimentar, decidindo-me por umas Hot Wings bem melhores do que eu estava à espera. E isto foi às 15 horas, fora da azáfama da hora do almoço, mas o único aspecto onde se notou isto foi num arroz saboroso mas bastante seco. Já as batatas fritas estavam melhores, com a adição de oregãos e tomilho-limão a fazê-las sobressair. As asas vinham estaladiças, banhadas num Sweet Chili Sauce, com o nível de picante certo para mim, e com o interior húmido, contrariamente às minhas baixas expectativas. Também o tamanho da dose me surpreendeu, visto que o prato vinha cheio com seis asas de frango de bom tamanho. E foi nesta primeira vez que descobri a maionese de manjericão, algo fantástico e que me viciou imediatamente!


Mas desta segunda vez já não me escapou a foto ao prato intocado, tendo desta vez optado pela Sandes de Pá de Porco desfiado. Pão meio adocicado, mas que podia estar torrado, a ser o casulo para um porco desfiado e com um surpreendente sabor fumado. Bom molho BBQ a ajudar o porco a brilhar, sendo usada uma salada com alguns triângulos de maçã para ajudar a cortar a riqueza do porco e do molho. Boa a conjugação, mas surpreendente por poder encontrar algo que me parece mais trabalhado e cuidado, enquanto prato, num centro comercial. Que este seja o sinal de mudança para a ideia que temos de "fast food".


Enquanto comia a minha sandes lembrava-me da melhor refeição que fiz em Londres, num fim de semana que lá passei este ano, numa simples banca de Camden Town, que de simples nada tinha, e onde experimentei um Duck Confit Brioche que ainda hoje me deixa uma lágrima de saudade.
Venham mais propostas destas!

The Smokery
Oeiras, Portugal
Preço Médio: < 10 €

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

The Meating (Chiado)

Este texto foi escrito há algum tempo e, na altura, o restaurante The Meating ainda se encontrava aberto. Decidi publicá-lo na mesma pois este é um conceito de restaurante americano que quase não existe em Lisboa, excepção feita ao Joe's Shack, no Mercado de Campo de Ourique. O Harlem não aprofunda tanto, aproximando o seu menu mais da Soul Food, e os diners americanos acabam por estar mais focados nos hambúrgueres do que no conceito de "American Barbecue".
Acho que é um mercado que tem muito por explorar em Portugal. Afinal de contas, quantos de nós não salivámos já a ver imagens como esta?

Franklin Barbecue - Link Original
Lisboa tem algumas opções (algumas de qualidade, outras não) de "diner" americano, mas faltava-lhe algo que conseguisse replicar e identificar-se pelo Barbecue à Americana. O The Meating é a resposta a quem se salivava a ver as imagens do Franklin Barbecue e sonhava com uma casa parecida em Lisboa. Eu disse parecida, e é só isso que o The Meating é. É um projecto de restaurante, que me parece ter bastante potencial, mas ainda não é aquilo que penso ser o verdadeiro barbecue, como vemos em tantos filmes, séries e afins.
A primeira vez que olhei para a carta do The Meating, comecei imediatamente a salivar, imaginando e revendo mentalmente as imagens que tantas vezes vi, com carne ultra temperada, fumada durante horas e a desfazer-se ao toque. Por querermos experimentar mais do que uma das especialidades, pedimos um Dá Para Dois, Três ou Quatro.
Dizer que dá para dois eu aceito, três ou quatro é exagerado, a não ser que essas pessoas peçam mais pratos para partilhar. Mas, felizmente, éramos só dois, num almoço tardio, em que fomos bem recebidos ainda que já não fossem horas normais de almoço e achámos que ficaríamos bem com uma "tábua XL".
Esta tábua consiste nuns bons Aros de Cebola, bastante consistentes a nível de fritura e umas Batatas Fritas médias e com ar pouco caseiro, mas que deram para satisfazer a fome.


Mas a verdadeira curiosidade era a qualidade das Asas de Frango BBQ e do Entrecosto BBQ. E, se em relação à forma como a carne era cozinhada, não saí desiludido pois a carne era realmente muito macia e a libertar-se facilmente dos ossos, no que respeita ao sabor penso que coloquei as minhas expectativas demasiado altas.
A carne é boa e apresenta uma boa caramelização, principalmente no entrecosto, mas ultrapassada a crosta criada pelo molho, o resto da carne apresenta um sabor muito uniforme, acabando por ser bom mas não fantástico.
Já as asas de frango, são suculentas mas têm pouco de estaladiço e crocante, que é o que está descrito no menu.


Para terminar a refeição com um pequeno doce, experimentámos a Mousse de Lima, que de mousse pouco tinha. Nada cremosa, de consistência bastante sólida e a deixar-nos desiludidos com a sobremesa pedida.


Acabo por culpar mais a pessoa que escreveu a ementa e a descrição dos pratos, que promete mais do que cumpre, reflectindo-se no restaurante pelas expectativas criadas. Tem potencial e merece que esse potencial seja explorado com um aperfeiçoamento dos pratos.

The Meating
Lisboa, Portugal
Preço Médio: < 20 €