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terça-feira, 25 de junho de 2019

Passatempo 30 Dias, 30 Passatempos by Ler Y Criticar !






30 DIAS, 30 PASSATEMPOS


Tenho andado afastado destas lides blogueiras (podem continuar a seguir o Instagram, onde vou colocando muito mais conteúdo) mas hoje trago-vos um post muito especial.
Pois é, os blogs Ler y Criticar e Tek Test estão a festejar a chegada do Verão como só eles bem sabem, com 30 dias de passatempos non-stop!





E o passatempo de hoje é uma parceria entre um dos melhores bloggers de literatura e gaming do país e um dos piores e menos regulares bloggers de comida!


Mas este não é o único passatempo que está a decorrer! Todos os dias há um passatempo novo, durante 30 dias! Mas hoje, para celebrarmos ainda mais, é um duplo prémio!


Os passatempos estarão ativos nos dois blogs, Ler y Criticar e Tek Test, e também aqui no Devaneios de um Foodie.


 Muitos passatempos terão regras diferentes para a participação (desde simplesmente preencherem dados, passando por enviar frases ou fotos), por isso leiam bem as regras a cada dia para cada passatempo!


Aproveito desde já para agradecer ao Luís Pinto, do Ler y Criticar e Tek Test, o convite para a participação nesta ocasião tão especial!


Ele está a oferecer prémios que juntos serão mais de 2000 euros!


Aproveito ainda para agradecer a todos os que seguem o blog, pedindo desculpa pela ausência, mas pode ser que um dia volte a publicar aqui algumas coisas. Entretanto, já sabem, sigam o Instagram do Devaneios! E que esta iniciativa dos 30 Dias, 30 Passatempos se mantenha por muito tempo com cada vez mais sucesso!


PASSATEMPO  Nº25 (número a indicar no formulário)

Livro - BistroMania de Ljubomir Stanisic e Mónica Franco

&

Livro - Um gim-tónico para a mamã de Gill Sims







Regras do passatempo:


Todos os passatempos desta iniciativa terminam dia 15 de julho de 2019

Podem participar várias vezes, mas só precisam de preencher o formulário uma vez!

É indiferente em que blog participam (Ler y Criticar , Tek Test ou Devaneios de um Foodie)


Como participar:

Preencher o formulário em baixo!

Deverão ser fãs no Facebook (Tek Test - Link aqui) ou no Instagram (Link aqui)

Deverão subscrever no Youtube o canal Tek Test (Link aqui)

Deverão seguir o Instagram Devaneios de um Foodie (Link aqui)



No Facebook ou no Instagram do Tek Test ou no Instagram do Devaneios de um Foodie, se identificarem 3 pessoas no post deste passatempo, ganham uma participação extra. 
Procurem o post no nosso Face ou Insta. 


Por cada grupo de 3 pessoas diferentes identificadas, ganham uma participação extra, até um máximo de 5 grupos!


Portanto,
se participarem e identificarem 5 trios de pessoas, ficam com 6
participações (uma pela participação e 3 pelos grupos de pessoas
identificadas)


Boa sorte a todos!



quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Volver by Chakall (Lumiar)

Por vezes, os restaurantes parecem menosprezar clientes que se apresentam com vouchers ou com qualquer tipo de vale de desconto. São olhados como os poupadinhos, que tentarão fazer a refeição sem grandes gastos e provavelmente não deixarão gorjeta. Por isso, parece que o serviço se torna mais atencioso para com os clientes "normais", sendo desleixado e despreocupado para com quem aproveita estas promoções.
Mas em restaurantes como o Volver by Chakall isto não acontece! Somos respeitados e estimados como qualquer outro cliente, apresente voucher ou não (fui lá com um vale 2 por 1 da Time Out). O serviço foi sempre bastante profissional, notando-se uma preocupação com a satisfação dos clientes e garantindo que tudo estava do nosso agrado. O único problema que notei foi a existência de alguma demora entre as entradas e os pratos principais. 
Óptimos cocktails, principalmente o Daiquiri de Morango e Gengibre, mas também o gin, um Plymouth com romã, estava bem preparado, ainda que seja algo bastante mais simples quando comparado com um daiquiri.




A ementa não é nada fácil. Não é que seja esquisita ou com mau lettering mas porque ficamos com uma quantidade salivar extraordinária só de ler. Deixa-nos com vontade de provar tudo. Como tal não é possível, decidimo-nos por 2 entradas e 3 pratos principais (sendo que um deles é sugerido para 2 pessoas). A falta de luz nas fotos é natural, pois o Volver apresenta uma decoração bonita mas algo escura, tentando deixar um ambiente mais intimista e com pouca luz, algo que não ajuda quando andamos a tirar fotos à comida mas isso é um problema meu e não do restaurante!
O Couvert é bastante variado, tentando dar uma amostra da variedade e qualidade que se pratica no Volver. Muito bom hoummos e interessante combinação de cogumelo, puré de ervilha e crumble de morcela. Mesmo não sendo um fã de azeitonas, devorei sem misericórdia o scone de azeitona e a tapenade.



A cozinha do Volver não é necessariamente uma cozinha de autor ou complicada. Baseia-se também na qualidade dos seus produtos e na arte de os deixar brilhar sozinhos, como é o caso do excelente Chorizo Argentino con Chimichurri. Diferente dos chouriços ibéricos, e também por vezes chamado chouriço crioulo, não parece ter passado intensivamente por um processo de cura ou de fumo, apresenta-se quase fresco, sendo depois grelhado e regado com o chimichurri.



O Provoleta com Azeitonas e Bacon é qualquer coisa ridiculamente viciante. Não é uma fórmula muito difícil eu sei. Um bom queijo derretido, azeitonas (que eu pessoalmente dispensava mas é um gosto pessoal) e bacon. Algum pão torrado para acompanhar et voilà, uma entrada que vai deixar todos na mesa a desejar ter pedido mais do que uma dose daquilo. Guloso, pecaminoso e viciante provoleta. Pequeno apontamento para as facas que vêm com o queijo não darem muito jeito, sendo mais útil uma colher e uma faca. O pão que acompanha poderia ter maior largura para suportar melhor o peso do queijo.



O Baby Beef, um bife de vazia maturada de 500g, é uma das estrelas da casa. Carne bastante saborosa, apesar de não ser extremamente macia, oferecendo uma ligeira resistência. As pontas da peça não estavam bem limpas e tinham alguns nervos, tornando-se um pouco mais complicado de as mastigar. Tudo o resto estava impecável. Apesar de indicar que será para duas pessoas, a qualidade é tal que acho que conseguiria dar cabo de um bife destes sozinho.



Pouco menos saboroso, mas mais macio, o Olho-de-Boi (300g) é a confirmação que aqui a carne é tratada como em poucos sítios. Não só a qualidade das peças é das melhores em Lisboa, como a simplicidade com que é cozinhada e apresentada torna o Volver um restaurante de visita obrigatória.



Para entrar na "Alma" do restaurante, pedimos ainda o Wellington's Back, a interpretação do clássico prato britânico, Beef Wellington. A carne não poderia ser mais macia, desfazendo-se na boca, e todas diferentes variantes de sabor se ligam muito bem. O queijo da serra dá-lhe um toque salgado que conjuga na perfeição com o doce do mel e a pimenta rosa, acabando por ser tudo suportado pela duxelle. A temperatura da carne estava impecável mas a massa folhada poderia estar um pouco mais cozinhada, tendo o interior ainda um pouco encruado.



Acompanhámos os pratos com um Puré de Espinafres e Banana que me pareceu doce demais e sem grande encanto, um Mix de Batatas Fritas sem uma história de destacar e um excelente Arroz de Pinhões e Coentros. 
De louvar como em nenhum dos pratos a temperatura estava incorrecta. Pedimos as carnes mal passadas e foi exactamente isso que recebemos. 
Os 3 molhos que acompanham as carnes são todos muito bons, ainda que o Crioulo de Manga fosse o mais discreto e que menos aconselharia para acompanhar carne grelhada. Tanto o Chimichurri como o Diávolo estão aprovadíssimos
Depois da qualidade constante que todos os pratos mostravam pensei que não fosse possível as sobremesas estarem ao mesmo nível. Mas enganei-me! Estavam fantásticas, sendo o final perfeito para uma refeição de grande nível. Sinceramente, nem sei qual delas a melhor, se o maravilhosamente preparado Crumble de Morango e Ruibarbo, onde a acidez se intromete na doçura num equilíbrio digno de um trapezista do Cirque du Soleil, ou se a famosa Torta Rogel, com as texturas contrastantes e o viciante sabor do dulce de leche. Os morangos ajudam a cortar alguma da doçura excessiva desta última. Das melhores sobremesas que experimentei, seja em Lisboa ou em qualquer parte do mundo.


Crumble de Morango e Ruibarbo
Torta Rogel
O Volver by Chakall não é um restaurante barato. Existem em Lisboa outros restaurantes para comer carne com preços mais apelativos e com carne de excelente qualidade, mas no cômputo geral este é um dos melhores restaurantes de Lisboa, seja qual for a categoria onde o queiram inserir. 
Sem dúvida alguma hei-de voltar para o Menu Cool Taping, que me parece ser muito apelativo para um simpático jantar de amigos, com a partilha a ser a palavra de ordem.

Volver by Chakall
Lumiar, Portugal
Click to add a blog post for Volver by Chakall on Zomato
Preço Médio: < 40 €

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Well (Praia Verde)

Antes de ir de férias para o Algarve li, num dos muitos blogues que sigo, que tinha aberto um novo, e bom, restaurante de sushi na Praia Verde, perto dos Pezinhos na Areia. A crítica era de tal maneira boa que a minha curiosidade passou de 0 a 100 em menos de 4 segundos! E a oportunidade surgiu, planeando uma tarde naquela praia para depois subir e comer bom sushi. Parecia-me um plano fantástico para um dia de Verão.
Chegámos ao restaurante perto das 19h30 e lá estava a nossa mesa à espera. Enquanto esperávamos que o resto dos comensais chegassem decidimos pedir algumas bebidas e algumas das entradas do menu de sushi para irmos picando até que a mesa estivesse completa. A rapariga que nos estava a atender, de forma um pouco seca e até antipática, disse-nos que não havia nenhuma das entradas nem havia hot rolls. Não é um bom começo, e ao fim de algumas tentativas esquisitas de comunicação lá nos indicou que as únicas coisas disponíveis para o efeito que desejávamos estavam no menu de "snack-bar". Enquanto pedíamos as bebidas lá nos trocaram o empregado e a qualidade do serviço subiu um pouco, principalmente ao nível de atitude.
Pedimos uma boa Muxama de Atum, bem curada e de bom sabor, e uma Salada de Ovas que foi servida à temperatura ambiente, ou seja morna, retirando-lhe o factor refrescante que pretendíamos quando a pedimos.




Até no serviço do Gin houve alguma confusão. Ao início tinha sido pedido um Bulldog e um Gin Mare, mas não havia o Gin Mare. Ok, então passa a dois Bulldogs... Só há uma dose? Então, mas afinal, o que é que há? E lá o jovem que nos atendeu sugeriu um Gin Nordés, que é realmente muito bom, servido com uma folha de louro e uva. Mas um padrão começava a aparecer, notando-se que muitos dos itens que estão escritos no menu, pura e simplesmente aparentam não existir.


Como éramos 10 pessoas, foram pedidos dois combinados Sky (70 peças), sendo-nos imediatamente avisado que tantas peças iriam demorar algum tempo. Alguns minutos depois chegou uma Oferta do Chef, que consistia em tiras de salmão panado e encimadas por um excesso de maionese de alho que acabou por se sobrepor ao salmão, que até estava razoavelmente bom e com boa consistência na fritura.


Felizmente, uma qualquer luz deve ter iluminado as cabeças responsáveis pela confecção do sushi, que decidiram dividir os combinados em pratos diferentes que foram enviando para a mesa. E assim chegaram dois pratos de Nigiri. E aqui, mais um erro de inexperiência, porque os pratos não eram idênticos, o que causa alguns problemas numa mesa de 10 pessoas, quando cada prato é colocado em lados opostos, não sendo de fácil acesso a todas as pessoas. De um lado, apenas peixe branco, com toppings diferentes, e do outro lado os Nigiris apresentado salmão e atum e os mesmos toppings, não deixando de dar uma sensação de pouca variedade numa terra tão rica em bom peixe.



Enquanto lentamente acabávamos estes pratos, para tentar que durassem até à chegada do próximo, chegou um prato de Sashimi, apresentando 4 variedades de peixe. Salmão bom e fresco, com a variante do Tataki de Salmão sobre cama de alho francês a funcionar bastante bem, uma flor de peixe branco que mantinha a consistência da qualidade do peixe em relação aos Nigiris já apresentados, algumas fatias de atum, que eram complementadas com uma mistura em pó um pouco picante (Togarashi) e que tornava o atum mais interessante, e aquilo que me pareceu Sashimi de Robalo, com boa frescura mas com a cama de alho francês a não funcionar tão bem.


E, já ao fim de mais de uma hora desde o pedido inicial, finalmente chegaram as últimas peças dos combinados com alguma variedade de Uramakis e um Hosomaki de Salmão com Queijo. Qualidade satisfatória no arroz mas nada de realmente memorável e pouca consistência na técnica de enrolar. Ainda assim, gostei de todas as combinações apresentadas com especial destaque para o uso de alguns ingredientes como uvas ou amêndoas. 


Bem feitas as contas, claro que no final de tanto tempo e com um rácio tão baixo de peças/pessoas, ainda tinha alguma fome e acabei por pedir mais alguma coisa. Decidi-me pelo Nigiri de Toro (Barriga de Atúm) e por um Futomaki Crunchy (Soft Shell Crab, Salmão, Cream Cheese e Cebola Crocante). Se há barriga de atum fresca, e a qualidade do atum no Algarve é fantástica, em pelo menos 20% dos restaurantes daquela zona do Algarve, então este deveria ser um item de aposta segura e um dos pontos fortes da casa não? Claro que não havia Toro e tentei substituir por Unagi (Enguia), mas também este era mais um item inexistente da ementa.
Acabei por pedir um Gunkan Special Tuna (Atum, Alho Francês e Kimuchi/Kimchi). 30 minutos depois lá chegaram as 12 peças pedidas! 30 minutos... Já eu me tinha arrependido, só não sabia se de não ter pedido logo mais sushi (porque ainda tinha alguma fome) ou por sequer ter pedido aquelas peças. Eram boas, mas não valem nem o preço nem o tempo de espera!



Muitas falhas neste bar de praia. E digo bar de praia porque é aquilo que realmente é. Música alta com um ambiente de um bar que ambiciona muito mas não consegue concretizar com a qualidade necessária. O serviço é muito inexperiente, lento e desorganizado sendo que chegámos a estar a comer sushi em pratos de plástico até termos que relembrar os empregados desse facto, tendo depois que relembrar também a falta de guardanapos. A inexperiência e falta de atenção também se nota na elaboração da ementa, com uma ementa que parece apelativa mas onde depois só existe metade e que apresenta erros ortográficos. Sei que não está tudo na nossa língua materna mas basta uma rápida procura por dicionários ou Internet para saber que não se escreve Kimushee (Kimuchi ou Kimchi), Green Pees (Green Peas/Ervilhas), Sho Toro (Chutoro) ou até Carangueijo (acho que esta não preciso corrigir...)!
Um exemplo claro de um estabelecimento que quis ser mais do que tinha capacidade, que idealizou um conceito mas que não o soube concretizar e acaba por cair num nível de mediocridade, não aproveitando a fantástica localização nem os produtos locais.

Restaurante Well
Castro Marim, Portugal
Preço Médio: < 40 € (Caso se opte pela ementa de sushi)