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segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Fumeiro de Santa Catarina (Bica)

Este foi um daqueles restaurantes que desde o inicio me suscitou alguma curiosidade, muito pelo conceito que tentam implementar na sua ementa. Todos os pratos têm um elemento fumado, o que acaba por dar um toque diferenciador a todos eles... ou pelo menos tentar! Doses de tamanho reduzido para um, portanto sendo preferível abordar a refeição numa óptica de partilha e tentando experimentar o máximo de sabores possíveis. Aproveitar para destacar também o bom serviço e a excelente cadência com que os pratos foram chegando à mesa.
O primeiro prato a chegar, e até rápido demais, foram os Legumes Grelhados com Búfala, sendo servido a uma temperatura tépida, revelando uma preparação demasiado antecipada na preparação dos legumes.


Chegou depois a Sandes de Costela de Boi e Vinho do Porto, de onde esperava uma maior intensidade na carne. Melhora bastante, e dá vida ao prato, com os pickles e a maionese que vêm no prato.


Excelentes são as Batatas do Vovô! Chips perfeitamente fritas, sem qualquer excesso de gordura e bem temperadas. De tal forma viciantes que fomos obrigados a pedir uma segunda dose.


Também há pratos que aparecem em doses mais substanciais, como a Fumada Mista, composta por Salsicha, Entrecosto e Bife. Este último componente foi o que achei menos piada, ainda que não fosse mau. Faltava-lhe tempero, faltava-lhe reação de Maillard no exterior, faltava-lhe um sabor fumado que compensasse as falhas ditas. Já a Salsicha e o Entrecosto apresentaram-se saborosos, sem estarem secos e com algum sabor fumado mais intenso que em pratos anteriores.


Boa consistência nas Vieiras, Crocante de Enchidos e Alho Francês, com cada elemento a apresentar uma textura e um sabor bastante diferente, que acabava por se complementar bastante bem!


Para mim, o prato da noite foi a Salada de Rosbife Fumado com Rabanetes, que estranhamente foi um dos últimos pratos a chegar, ainda que seja servida à temperatura ambiente. Ainda assim, excelentes sabores, com o fumado a sobressair no rosbife e todos os restantes elementos perfeitamente balanceados.


O Bacalhau Confitado em Azeite revelou-se uma reinterpretação dos sabores clássicos do Bacalhau com Grão, sendo este último apresentado em forma de puré.


Ainda não tinha pedido nenhum dos pratos acima descritos e já tinha escolhido a sobremesa. Sonhos de Bacon?! Como assim? Não estranhem o uso de bacon na sobremesa. Não é a primeira vez que me deparo com isso e adorei as vezes anteriores (no LOCO - aqui - e no Volver - não publiquei nada sobre a refeição onde experimentei o seu Cheesecake Fumado mas é imperdível!).
Infelizmente, não esteve à altura das expectativas, com o uso do bacon a passar despercebido. Fora isso, bons sonhos, bem fritos e fofinhos.


Acho que o conceito pode ser ainda melhor explorado, mas a verdade é que gostei da comida, ainda que tivesse alguns altos e baixos, do espaço e do serviço!

Fumeiro de Santa Catarina
Lisboa, Portugal
Fumeiro de Santa Catarina Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato
Preço Médio: < 30 €
Data da Visita: 20 de Outubro 2018

domingo, 25 de março de 2018

Casa Paraíso 2 (Porto)

Gosto de conhecer tascas! Acho fantástico esta cultura tascosa (dito sem qualquer sentido pejorativo) que temos, onde conseguimos comer maravilhosamente sem pagar muito, graças ao nosso engenho de trabalhar ingredientes menos nobres e, por isso, mais baratos.
Quando estive no Porto tentei conhecer algumas das tascas locais mas, como é lógico não houve disponibilidade temporal para as conhecer todas. Felizmente tive tempo para ir à Casa Paraíso 2 (não sei se há uma Casa Paraíso 1, não perguntei!), restaurante de decoração pitoresca, serviço amistoso e ambiente tasqueiro. 
Ouvi falar desta churrasqueira pelo seu Rosbife à Inglesa, dito como sendo o melhor rosbife na cidade do Porto. Não sei se há muitos locais a servir rosbife mas pareceu-me motivo o suficiente para o incluir na minha lista de restaurantes a visitar. A expectativa era grande e, mesmo com algumas falhas, o prato cumpriu os requisitos mínimos expectáveis. Carne maioritariamente mal passada, mas na zona mais fina do bife (associo o rosbife a uma peça mais alta do que aquela que me foi servida) mostrou-se já para o lado do médio-bem, bem temperada e decentemente acompanhada por umas batatas fritas às rodelas um pouco gordurosas demais e uma couve salteada bastante simpática. Havia também arroz mas nem lhe toquei, pelo ar gasto e reaquecido que tinha. Destaque também para o tamanho generoso da meia dose servida. 


Apesar do tamanho da dose, estava a apetecer-me terminar com algo doce, acabando por pedir uma recomendação a quem me atendia. Foi-me vendido este Crocante de Chocolate como algo fantástico e acabei por aceitar, ainda que me apercebesse de antemão o quão doce isto ia ser. E é, não me enganei, mas a verdade é que esta bomba calórica de bolo de chocolate, suspiro e mousse de chocolate revelou-se uma boa surpresa. Melhor se tivesse tido alguém com quem a dividir, pois é demasiado doce para mim, mas não deixou de ser uma boa sugestão.


A Casa Paraíso 2 é uma tasca que oferece boa e honesta comida a preços justos. Uma honestidade na cozinha que já não é fácil encontrar mas que vale a pena procurar.

Casa Paraíso 2
Porto, Portugal
Casa Paraíso 2 Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato
Preço Médio: < 20 €
Data da Visita: 16 de Outubro 2017

domingo, 29 de janeiro de 2017

Claro (Paço de Arcos) - Encerrado

Não é fácil ter os timings certos para a partilha de alguns artigos. Mas sinto o dever de partilhar as experiências que tenho, mais antigas ou mais recentes, melhores ou piores, para que fique na memória de uma pessoa que seja, um nome, uma imagem, um prato... um interesse que seja para futura (ou passada) referência. 
E há um nome que quero que todos retenham neste post, Vítor Claro. Foi ele o chef à frente do restaurante homónimo, no hotel Solar Palmeiras, em Paço de Arcos, terra que me viu nascer e crescer. E demorei tempo demais a conhecer a sua fantástica cozinha, algo que me pesa ainda mais agora que fechou e não sei quando a poderei voltar a experimentar. O Vítor decidiu dedicar-se a tempo inteiro à produção do seu próprio vinho, encerrando assim um dos restaurantes que mais cartas deu nos últimos anos, havendo mesmo quem dissesse que poderia estar próximo de ganhar a sua 1ª estrela Michelin. Esperemos que a sua ausência das cozinhas seja breve.
Antes de começar a falar sobre a fantástica refeição de 3 horas que fiz no Claro, no passado mês de Setembro, um agradecimento para o serviço exemplar do seu sommelier Thomas Domingues, que nos acompanhou durante toda a viagem.
Antes de ir ao Claro, li tudo o que havia para ler em blogues e sites sobre o chef, sobre os menus que apresentava, sobre o seu tipo de cozinha e criei as minhas próprias expectativas sobre o que esperar. Penso que nos devemos tentar informar o melhor possível sobre os sítios, principalmente quando vamos a um restaurante de autor. Perceber se o restaurante será o mais correcto para nós, se o tipo de técnicas usadas se enquadra nos nossos gostos. Pessoalmente não tenho muitos problemas com isso, pois sou um curioso natural, mas acabei por aprender que Vitor Claro apresentava pratos "simples" com os elementos bastante bem trabalhados, principalmente no que a caldos se diz respeito. E foram nesses pormenores que fui tentando ter mais atenção e também que me levaram a ter bastante curiosidade pela sua cozinha.
Começámos com um Couvert bastante simples, com pão, focaccia e manteiga, tudo feito na casa e de um bom nível mas sem a variedade que poderia estar à espera deste tipo de restaurante.


Fizemos o wine pairing, sugerido pelo Thomas, ainda que numa versão mais reduzida pois não queríamos sair completamente ébrios do restaurante, deixando as memórias bem vivas. Como tal, começámos com um fantástico espumante Quinta das Bageiras (Bruto Natural, 2014), feito sem qualquer adição de açúcar mas de uma doçura considerável, que acompanhou os primeiros dois pratos.


O primeiro prato era, até à data, talvez o mais icónico do Claro, com a sua interpretação do Bacalhau à Conde da Guarda, um prato com um impacto visual muito grande mas onde é promovida a simplicidade de ingredientes e os seus contrastes. Quente da quenelle de bacalhau com o frio do tomate, salgado contra acidez, cremosidade contra granularidade. Seria perfeito, não houvesse uma espinha no meu prato, algo que acho pouco admissível neste tipo de restaurante, mas o ar de "pânico" do empregado que recolheu o prato retratou bem o quão improvável e anormal é isto acontecer.


Bastante bom também o Filete de Carapau Alimado, mas gosto deste tipo de pratos mais avinagrados do que o que nos foi apresentado. Talvez o prato menos surpreendente e inovador de toda a visita, mas, ainda assim, um bom prato.


Para os seguintes pratos o Fossil (Branco, 2014) do Vale da Capucha.


A seguir, uma homenagem a um dos chefs com quem trabalhou, Santi Santamaria, na forma de um Raviolo de Gambas e Cogumelos, onde a gamba é trabalhada de forma exemplar a fazer o invólucro que protegem uns óptimos cogumelos salteados. Mais uma vez, simplicidade e uma brilhante execução, tal e qual o que esperaria de Vitor Claro.


Chegou a hora do momento menos conseguido da refeição, com um prato que não nos encheu as medidas e que não conseguiu fazer sentido para nós, a Terrina de Foie Gras de Pato e Alperce Seco Cozido com Especiarias. O alperce não conseguiu cortar na perfeição a riqueza do foie, principalmente por este se apresentar cru, e o sabor a funcho era demasiado pronunciado sobre todo o conjunto.


Continuámos com um Nieeport Dão (Branco, 2015).


Depois de um momento menos bom, mais um momento que nos fez soltar aqueles gemidos pecaminosos de satisfação com um perfeito Choco Grelhado com Molho Romesco. E quando digo perfeito, é mesmo perfeito! Um choco comprado na praça local, levemente passado na brasa mas o suficiente para trazer um pouco do sabor a grelhado para o choco e com uma textura perfeita. 


A Essência de Lavagante mostra a versatilidade deste chef nos seus caldos, com o lavagante perfeito na sua textura, a nadar num caldo trabalhado com caramelo. Mais um prato perfeito e de se sorver todas as gotas que existam na taça.


Thomas decidiu então passar para o tinto, abrindo as hostilidades com o vinho produzido por si próprio, em conjunto com Vitor Claro, o Foxtrot Dominó (Tinto, 2014), surpreendendo bastante a sua escolha porque o primeiro prato que iria acompanhar seria um prato de peixe. E que bem ligou...


...com o Filete de Linguado à Delícia, um prato inspirado no que se servia nalguns restaurantes de cozinha francesa da Linha de Cascais no século XX, que junta um delicadíssimo filete de linguado à doçura da banana caramelizada e à acidez dos cornichons.


O Foxtrot Dominó acompanhou ainda aquele que foi o prato da noite, e um dos Melhores que experimentei em 2016, o Caldo de Bivalves, Coentros e Presa de Porco. Se havia pratos que até agora tinham estado perfeitos, este alcançou todo um novo nível que até agora eu desconhecia, muito graças aos filetes de sardinha "surpresa" e que me espancaram o palato com a imensidão de sabor que continham. Sim, é estranha e arriscada esta combinação de sardinha e porco com um caldo de bivalves à mistura mas é inexplicavelmente bom.


Mudou-se o vinho para um Moinho do Gato (Tinto, 2014) da Quinta do Romeu.


E chegámos ao expoente máximo dos caldos que aqui eram feitos, com o Rosbife Laminado e Molho do Assado, onde a quantidade de umami que invade a boca através do molho é, atrevo-me a dizer, demais. A carne perfeita e algumas folhas de manjericão e hortelã para dar frescura ao conjunto tornaram este momento em mais um prato fantástico.


Ao longo da refeição notou-se um padrão nas influências que actuavam na cozinha, fosse pelas anteriores experiências laborais de Vítor Claro, fosse pelas convivências gastronómicas que tem, como é o caso do Leite Creme Bonsai, uma receita do restaurante Bonsai, do tempo de Mio e Ricardo Komori.


Para terminar uma longa e fantástica refeição, e numa altura em que o nosso estômago já não tinha espaço para muito mais, um Moscatel de 2014 da Casa Agrícola Horácio Simões (sobre a qual já falei aqui).


Que acompanhou a última sobremesa, na forma de uma Ameixa de Elvas e Massapão. Uma nota de boca já demasiado doce para o meu palato mas as texturas e os sabores tão tipicamente portugueses estavam lá perfeitamente representados.


O estereótipo que existe em volta da alta cozinha e (vou usar um termo que não gosto muito de usar) "gourmet" faz algumas pessoas pensar em pratos demasiado elaborados para as "caganitas" apresentas, sem sentido e sem sabores aprumados, sendo cobrados de forma excessiva. 
Vitor Claro prova a todas essas pessoas o contrário. Base de sabores bastante portuguesa, com os ingredientes certos a destacarem-se em cada prato e com uma procura pela perfeição dos sabores em cada prato. E esteve quase sempre perfeito! O que torna justificável e justo o preço cobrado por uma experiência como esta.
Um restaurante e um chef que deixarão saudades... Daí a necessidade que senti em escrever este texto mesmo com o restaurante já encerrado (e também pelo estímulo provocado por uma acção semelhante no blog Ovo Cru).

Claro
Paço de Arcos, Portugal
Restaurante Claro Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato
Preço Médio: < 60 €
Data da Visita: 7 de Setembro 2016

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Rescaldo Street Food Festival (Paço de Arcos)

Este ano é da Street Food! Por muito que continuem a abrir hamburguerias, restaurantes de sushi ou afins, não houve crescimento este ano como na comida de rua. Novos projectos por todo o país, alguns com poisos fixos, outros procurando feiras, festivais e outros que tais. Para além da presença em festivais de música, este ano foi o de lançamento dos Festivais de Street Food, onde a organização da APTECE se destacou de início mas já não sendo a única entidade a organizar eventos deste tipo.
Depois do sucesso que foi o Street Food European Festival, em Abril no Estoril, mesmo que rodeado de muita controvérsia (podem ler mais sobre o assunto aqui), o segundo evento deslocou-se até Paço de Arcos e ocupou o Jardim durante quase 2 semanas (de 25 de Junho a 5 de Julho).
Depois dos problemas no Estoril, seria de esperar que tivessem melhorado o sistema monetário do festival, mas conseguiram regredir. As chapas e cartões foram substituídos por pequenos papéis. Pareciam frágeis e fáceis de voar com qualquer sopro, sendo menos práticos de guardar que os seus antecessores. Manteve-se também o problema da não devolução do dinheiro trocado. A solução encontrada foi a possibilidade de doar o dinheiro que não fosse gasto, mas isso continua a ser limitativo para com os clientes. Força os utentes do festival a saber exactamente quanto irão gastar para poder trocar o dinheiro ou força uma doação, algo completamente contrário ao conceito da mesma. Ainda que a ideia seja boa, a concretização continua a pecar.



Muitos conceitos repetidos e que já começam a ganhar algum nome no Street Food juntamente com alguns novos que foram aproveitando esta nova moda para começar a ganhar destaque e preponderância. 
Comecei pela Piadina Rosbife no Cucina, uma sandes italiana muito simpático, de pão leve e ligeiramente estaladiço, com um recheio saboroso, muito ajudado pelo que parece ser uma maionese de manjericão que ajuda a ligar todos os ingredientes. A desilusão esteve no ingrediente principal da piadina, o rosbife. O rosbife é um prato de carne bovina, utilizando normalmente o lombo e preferencialmente cozinhado mal passado. Aquilo que me serviram aproximava-se mais a um lombo de porco assado, tanto na cor, como na textura e sabor. A foto não é grande coisa mas qualquer semelhança entre rosbife e aquela fatia de carne que me serviram é mera coincidência.



No Comida de Rua, projecto que ganhou fama devido à sua participação no Shark Tank português (aqui), decido seguir a sugestão de quem lá estava e fui para a Sandes de Frango. Tirando o pão, que não estava torrado e parecia ser alto demais, os restantes ingredientes fazem sentido e conjugam-se sem se sobreporem.



A surpresa da noite, e onde fui devido a uma sugestão do pessoal do Onde Vamos Jantar?, foi o Pão à Antiga e o seu Pão com Queijo de Cabra, Tomate e Oregãos. Os pães feitos em forno a lenha, algo que pode ser demorado mas que compensa largamente quando se dá aquela primeira dentada, são generosamente recheados e com muito sabor. Apesar do recheio ser generoso poderia estar melhor distribuído.



A visita terminou com um muito bom Crepe Snickers no Cacau, uma banca especializada em crepes, sejam eles doces ou salgados. Boa massa e uma quantidade adequada de recheio, a colocarem-se léguas à frente dos equivalentes espanhóis que estiveram presentes no Estoril, os Food Nomads.



Os festivais de Street Food vieram para ficar e ser a sensação do ano. Continua a haver pormenores que podem ser trabalhados e melhorados, essencialmente o caso das senhas. Pela afluência que testemunhei parece que esta pode ser uma tendência forte para os próximos anos.

Cucina
Tem residência fixa no CC Campo Pequeno e no Tivoli Fórum e ainda uma food truck cuja localização é anunciada no Facebook.
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Preço Médio: < 10 €

Comida de Rua
Várias moradas, havendo 3 fixas na cidade do Porto e food trucks em festivais espalhados pelo país. Para localizações o melhor é consultar o Facebook.
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Preço Médio: < 10 €

Pão à Antiga
Nenhuma morada fixa e para saber a sua localização aconselha-se a consulta do Facebook.
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Preço Médio: < 10 €

Cacau
Nenhuma morada fixa e para saber a sua localização aconselha-se a consulta do Facebook.
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